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Centro-Oeste

Vídeo: agentes do BPMA encontram pegadas de onça perto de chácara

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Os agentes do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Distrito Federal (BPMA-DF) localizaram pegadas de um felino na segunda-feira (8/9), próximas a uma das chácaras rurais na região da Serra da Catingueira, na Fercal. A principal suspeita é que as pegadas pertençam a uma onça.

Essa descoberta será fundamental para a força-tarefa que acontece nesta terça-feira (9/9), com o objetivo de capturar o animal.

Até o momento, foram contabilizados três ataques que resultaram na morte de quatro bezerros e uma vaca.

O trabalho envolve profissionais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e do Batalhão de Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal (BPMA-DF). Eles irão analisar as pegadas do felino, instalar novas câmeras com sensores de movimento e revisar imagens previamente capturadas.

Além disso, os moradores das áreas rurais receberão orientações para manejar seus animais e diminuir o risco de novos ataques. A expectativa é que, com a ausência de presas, os felinos acabem deixando a região espontaneamente.

Os ataques da onça

Na quarta-feira (3/9), Cid Marques Farias, proprietário do Sítio Recanto da Paz, notou a ausência de dois bezerros e uma vaca ao iniciar sua rotina matinal de ordenha. Ao procurar pelos animais, encontrou-os mortos.

Equipes do Ibama e do Cetas foram acionadas e, após análise das marcas de mordida e características dos ataques, concluíram que o predador possivelmente é uma onça-pintada.

Após o primeiro ataque, câmeras de segurança foram instaladas, mas não conseguiram capturar imagens do segundo ataque. Na segunda-feira (8/9), outro bezerro foi encontrado morto. Um vizinho também registrou a morte de um bezerro na sexta-feira (5/9).

Ainda não se sabe se os ataques foram cometidos pelo mesmo felino ou por mais de um na região.

O Ibama acredita que o(s) animal(is) esteja(m) circulando entre duas fazendas da região, onde novas câmeras serão colocadas. O rastreamento continuará e, se necessário, será avaliada a criação de um plano para captura do(s) felino(s).

O instituto orienta a população a manter distância de grandes felinos, não correr, não se aproximar para fotografar ou filmar, e comunicar imediatamente as autoridades ambientais em caso de avistamento. Em situações de perigo, deve-se buscar abrigo, fazer barulho alto e nunca tentar enfrentar ou cercar o animal.

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