Centro-Oeste
Mosquitos que combatem a dengue são liberados no Distrito Federal

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SESDF), em parceria com o Ministério da Saúde, a Fiocruz e um laboratório privado, desenvolveu uma técnica para reduzir a propagação do vírus da dengue, que será aplicada nesta terça-feira (9/9).
Milhares de mosquitos da espécie Aedes aegypti serão liberados em diversas áreas do DF. Esses mosquitos estão infectados com uma bactéria chamada Wolbachia, que impede a transmissão de doenças como dengue, chikungunya, febre amarela e zika para os seres humanos. Essa técnica nomeou os mosquitos contaminados como Wolbitos.
Regiões de soltura dos mosquitos:
- Brazlândia
- Itapoã
- Varjão
- Sobradinho II
- Estrutural
- Fercal
- São Sebastião
- Arapoanga
- Planaltina
- Paranoá
Os Wolbitos não transmitem doenças para humanos porque a bactéria Wolbachia impede o desenvolvimento do vírus causador das enfermidades, o que também bloqueia a capacidade do mosquito de transmiti-las. O intuito dessa técnica é reduzir os casos dessas doenças no país.
A Wolbachia não ocorre naturalmente nos mosquitos, então os cientistas criaram um método para inserir essa bactéria em alguns insetos e liberá-los no meio ambiente para que a população infectada cresça.
As áreas escolhidas para a soltura dos mosquitos são aquelas que apresentam maior número de casos das doenças transmitidas pelo vírus da dengue, buscando assim uma maior eficácia no controle dessas enfermidades.

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