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STF retoma julgamento de Bolsonaro; Dino é o segundo a votar

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou recentemente o julgamento que pode resultar na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais sete envolvidos na tentativa de golpe para mudar o resultado das eleições de 2022.
O processo de votação teve início nesta manhã e foi paralisado por volta das 14h30, após o relator, ministro Alexandre de Moraes, ter votado pela condenação de Bolsonaro e seus aliados.
O ministro Flávio Dino é o segundo a votar e está apresentando seu voto neste momento.
O tempo da pena será definido ao final da rodada de votação que decidirá a condenação ou absolvição dos acusados. Caso condenados, as penas podem chegar a até 30 anos de prisão em regime fechado.
Durante cinco horas de voto, Moraes afirmou que Bolsonaro atuou como líder da organização criminosa e destacou a participação dos demais acusados na tentativa de golpe contra a democracia.
Ainda aguardam seus votos os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
A decisão final será tomada pela maioria dos votos, sendo necessário três dos cinco julgadores concordarem para condenar ou absolver os réus.
O julgamento teve início na semana anterior, com as falas das defesas do ex-presidente e dos demais acusados, bem como a manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que defendeu a condenação de todos os réus.
As sessões dos dias 10, 11 e 12 de setembro foram reservadas para a conclusão do julgamento.
Quem são os acusados?
- Jair Bolsonaro – ex-presidente da República;
- Alexandre Ramagem – ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
- Almir Garnier – ex-comandante da Marinha;
- Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
- Augusto Heleno – ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
- Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa;
- Walter Braga Netto – ex-ministro de Bolsonaro e candidato à vice-presidente na chapa de 2022;
- Mauro Cid – ex-assistente de ordens de Bolsonaro.

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