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Trump descarta novas tarifas contra o Brasil, diz porta-voz da Casa Branca

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não planeja impor novas tarifas ao Brasil, conforme declarou Karoline Leavitt, representante da Casa Branca, durante uma coletiva de imprensa realizada na tarde de terça-feira (9).

“A liberdade de expressão é uma das questões mais importantes da atualidade. O presidente Trump trata esse tema com seriedade, por isso adotamos medidas firmes em relação ao Brasil, incluindo sanções e tarifas, para proteger os cidadãos globalmente de tratamentos injustos. Ao mesmo tempo, ele garante que a liberdade de expressão seja preservada nos Estados Unidos”, afirmou Karoline, ao ser questionada sobre a possibilidade de novas sanções diante do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal.

A porta-voz ainda enfatizou que não há planos para aplicar novas sanções ou aumentar tarifas:

“Não temos ações adicionais previstas no momento, mas essa é uma prioridade para o governo, que segue comprometido com a proteção da liberdade de expressão. O presidente não hesita em usar o poder econômico e militar dos EUA para defender essa causa mundialmente.”

Na última sexta-feira, no Salão Oval, Donald Trump mencionou que as tarifas atualmente impostas ao Brasil foram aplicadas devido a ações do governo brasileiro, embora não tenha detalhado quais.

“Estamos muito insatisfeitos com o Brasil. As tarifas são altas em decorrência das ações do governo, o que é lamentável. Temos uma ótima relação com o povo brasileiro, mas o governo mudou para uma postura radical de esquerda, o que tem afetado negativamente o país.”

No momento dessas declarações, o dólar à vista no Brasil apresentou leve alta de 0,33%, cotado a R$ 5,43. Apesar das declarações de Karoline, o economista-chefe da Integral, Daniel Miraglia, comenta que essa valorização reflete a cautela dos investidores diante da possibilidade de novas sanções relacionadas ao julgamento do ex-presidente Bolsonaro:

“É um movimento sutil, porém aumenta a probabilidade de medidas adicionais contra o Brasil, ligado às expectativas sobre os desdobramentos do julgamento e sua influência nos mercados.”

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