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Bolsonaro pede ao STF acesso contínuo da cúpula do PL à prisão domiciliar

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para que seis aliados possam acessar continuamente a residência onde cumpre prisão domiciliar, localizada em Brasília.

Entre os aliados mencionados estão o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, o vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (RJ), o secretário-geral do partido, o senador Rogério Marinho (RN), a deputada Caroline de Toni (SC), e o vice-presidente do partido, Bruno Scheid.

Desde que começou a cumprir prisão domiciliar por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, no mês passado, as visitas dos aliados ao ex-presidente têm sido avaliadas individualmente, com datas específicas autorizadas pelo magistrado. No entanto, Bolsonaro conseguiu permissão para receber familiares diretos e permanecer sob cuidados médicos devido a problemas de saúde.

Dada a indefinição sobre a autorização para visitas contínuas, líderes do PL realizaram pedidos individuais com a finalidade de discutir assuntos partidários. Por exemplo, Valdemar Costa Neto solicitou um novo encontro na semana seguinte, após o julgamento de Bolsonaro no STF sobre sua suposta participação em trama golpista.

Além da incerteza sobre a liberdade do ex-presidente, o recente agravamento de sua saúde tem aumento a urgência das decisões, que dependem da aprovação do próprio líder do clã Bolsonaro.

Estão em pauta definições sobre candidaturas em pelo menos quatro estados, incluindo São Paulo, o maior colégio eleitoral do país. A chapa da direita já conta com o nome do secretário de Segurança do governo de Tarcísio de Freitas, Guilherme Derrite (PP).

Por outro lado, há disputa pela escolha do segundo nome, com candidatos ligados à bancada evangélica. De um lado, o deputado Marco Feliciano, do PL e aliado fiel de Bolsonaro. De outro, Cezinha de Madureira (PSD), que pode atrair eleitores do centro para o palanque bolsonarista.

Cezinha, que coordenou a bancada evangélica na Câmara, participou de atos em defesa do ex-presidente e mantém diálogo com o governo Lula.

Independentemente do escolhido, Bolsonaro deseja também opinar acerca do possível suplente dos candidatos ao Senado, buscando uma maioria no Congresso para ações contra ministros do STF.

No primeiro encontro em prisão domiciliar, o alinhamento indicou que a candidatura de São Paulo deve ser preparada sem o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde março e pode perder o mandato devido a ausências. Valdemar reforçou que Eduardo provavelmente não conseguirá viabilizar a candidatura, pois é alvo de investigação por suposta articulação de sanções a autoridades brasileiras.

Entre as definições pendentes está a vaga para o Senado em Santa Catarina, onde o governador Jorginho Mello (PL) apoia Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro e filho do ex-presidente, que pretende mudar seu domicílio eleitoral.

Há disputa pela segunda vaga entre o senador Esperidião Amin (PP), que aparece como favorito e tem boa aceitação do governado Jorginho Mello, e a deputada Carolina de Toni (PL). Amin agrega mais palanques e aumenta o eleitorado para a chapa.

Em Minas Gerais, a indicação para o Senado do PL está entre os deputados Domingos Sávio e Eros Biondini, embora haja intenção de ampliar palanques com candidato de outro partido.

Em Mato Grosso, três nomes disputam apoio: o governador Mauro Mendes (União), apoiado por Bolsonaro, o deputado José Medeiros (PL) e a emedebista Janaína Riva. Medeiros representa o bolsonarismo tradicional; Janaína é forte entre o eleitorado feminino e aparece melhor nas pesquisas.

Os encontros realizados durante a prisão domiciliar demonstram que o PL quer manter Bolsonaro no centro da estratégia eleitoral, alinhando candidaturas estaduais e proporcionais com sua participação.

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