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Economia

Petróleo sobe pelo terceiro dia com aumento das tensões globais

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Os contratos futuros de petróleo encerraram em alta pelo terceiro dia consecutivo nesta quarta-feira, 10, impulsionados pelo crescimento do risco geopolítico tanto na Europa Oriental quanto no Oriente Médio. Durante a madrugada, o exército da Polônia anunciou que interceptou drones que invadiram o espaço aéreo do país, em meio a uma série de ataques russos contra a Ucrânia.

O Catar denunciou junto à Organização das Nações Unidas o “ataque covarde de Israel” que atingiu prédios residenciais em Doha onde moravam membros do Hamas.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 1,66% (US$ 1,04), a US$ 63,67 o barril. O Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 1,65% (US$ 1,10), a US$ 67,49 o barril.

O petróleo perdeu parte das suas ganhos no fim da manhã após o Departamento de Energia dos Estados Unidos informar um aumento nos estoques da commodity no país na última semana. No entanto, as tensões geopolíticas seguiram dominando o mercado, impulsionando novamente a alta dos preços.

“O que está acontecendo com a Rússia violando o espaço aéreo da Polônia com drones? Lá vamos nós”, escreveu na Truth Social o presidente dos EUA, Donald Trump, após a confirmação da Polônia sobre a invasão dos drones russos. O republicano conversou com o presidente polonês, Karol Nawrocki, nesta quarta-feira.

O Bradesco projeta que os preços do petróleo devem se manter entre US$ 60 e US$ 65 o barril no curto prazo. Contudo, riscos como choques geopolíticos no Oriente Médio, crescimento econômico mais rápido que o previsto e possíveis sanções secundárias dos EUA a países que importam petróleo russo podem alterar esse cenário.

De acordo com Arlan Suderman, da StoneX, os ataques surpresa de Israel à liderança do Hamas no Catar fragilizam as chances de paz no conflito em curso e podem deteriorar ainda mais as já frágeis relações entre as nações da região.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou planos de impor sanções contra Israel e suspender parcialmente o comércio com o país devido à guerra na Faixa de Gaza.

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