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Conselheiro de Trump próximo de assumir cargo no banco central dos EUA

Stephen Miran, assessor econômico do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avançou significativamente para se tornar um dos membros do conselho do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, após ser aprovado em uma votação na comissão do Senado.
Se o Senado confirmar sua indicação no plenário, Miran poderá participar da definição das taxas de juros já na próxima semana.
A comissão aprovou sua nomeação com 13 votos a favor e 11 contrários, estes últimos expressos principalmente por senadores democratas.
Durante meses, o presidente Trump tem pressionado o Federal Reserve para reduzir os juros.
Miran atualmente lidera o Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca e foi indicado para ocupar uma vaga no Fed até 31 de janeiro de 2026.
Em audiência recente, Miran explicou que planeja tirar uma licença sem vencimento de sua função atual para ocupar o cargo no Fed, que tem mandato temporário. Ele garantiu que continuará atuando de forma independente, apesar das pressões políticas, uma alegação que foi criticada por senadores como Elizabeth Warren.
A próxima reunião do Fed, onde é esperado um possível corte na taxa de juros, está marcada para os dias 16 e 17 de setembro.
Também é esperada a presença da governadora Lisa Cook, que enfrenta acusações relacionadas a fraudes em pedidos de empréstimos imobiliários. Embora tenha sido demitida por Trump, uma decisão judicial suspendeu temporariamente essa demissão, recurso este que Trump contestou.
O conselho do Fed é formado por sete membros, incluindo o presidente, atualmente Jerome Powell. Todos fazem parte do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), responsável pela definição das políticas monetárias do país.

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