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Zanin rejeita preliminares das defesas no caso do golpe
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, recusou as preliminares apresentadas pelas defesas dos acusados no processo penal relativo à tentativa de golpe de Estado em 2022. Entre as recusas estão as alegações de que a Corte não teria competência para julgar o caso; que o ministro Alexandre de Moraes seria suspeito para atuar no processo; que houve violação do princípio acusatório; e que ocorreu cerceamento da defesa.
Sobre o cerceamento da defesa, Zanin recordou sua experiência como advogado, ressaltando que, ao contrário do alegado pelas defesas, o trabalho dos advogados foi facilitado graças à disponibilização do material via link digital. “Todos somos juízes, mas me recordo de trabalhar com arquivos enormes, sem acesso via links, consumindo o tempo em salas protegidas da Polícia Federal”, salientou.
Zanin ressaltou ainda que todo o conteúdo foi fornecido pela Polícia Federal e argumentou que, apesar da grande quantidade de material, isso não configuraria prejuízo à defesa.
Ao iniciar sua exposição antes das 16h30 da última quinta-feira, dia 11, Zanin mencionou que seu voto é extenso, como o dos demais ministros, mas que faria somente uma apresentação resumida.
Quanto à autoridade do STF para o julgamento, o ministro destacou que esse assunto já foi amplamente decidido pelo plenário, que analisou diversas ações relacionadas às ações golpistas de 8 de janeiro. Ele também rememorou a decisão colegiada ao rejeitar a alegação de suspeição do ministro Alexandre de Moraes no processo.

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