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stf condena ex-comandante da marinha almir garnier a 24 anos de prisão
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou uma pena total de 24 anos para Almir Garnier, ex-comandante da Marinha durante o governo de Jair Bolsonaro. Ele foi considerado culpado por tentativa de golpe de Estado, tentativa de destruir o Estado democrático de direito, danos ao patrimônio público e degradação de patrimônio histórico.
A sentença deve ser cumprida inicialmente em regime fechado, conforme decisão da Turma do STF.
O ministro Moraes, relator do caso, estabeleceu as penas específicas para os crimes cometidos:
- Destruição do Estado Democrático de Direito – 6 anos;
- Dano qualificado – 2 anos, 6 meses e multa de 50 dias;
- Golpe de Estado – 8 anos;
- Degradação de patrimônio histórico – 2 anos, 6 meses e multa de 50 dias;
- Participação em organização criminosa – 5 anos.
Moraes destacou que Garnier agiu em apoio a Bolsonaro para tentar um golpe contra o Estado democrático.
Ele afirmou: “Não comparecer pela primeira vez na história da Marinha à cerimônia de transmissão de cargo não é apenas falta de respeito, é um sinal claro de que o golpe ainda é uma ameaça.”
Os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin concordaram plenamente com o relator. Já o ministro Luiz Fux discordou, tendo votado pela inocência de Garnier.
Garnier deve cumprir a pena de 21 anos de reclusão em regime fechado e mais 2 anos e 6 meses de detenção, além de pagar uma multa equivalente a 100 dias-multa, calculada com base em um salário mínimo por dia.

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