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UE renova sanções contra líderes russos por conflito na Ucrânia

A União Europeia decidiu nesta sexta-feira (12) estender suas sanções contra centenas de autoridades e entidades russas acusadas de apoiar o esforço bélico contra a Ucrânia, conforme anunciado pela chefe da diplomacia do bloco, Kaja Kallas.
“Acabamos de prolongar nossas sanções contra a Rússia”, declarou ela na rede social X.
Essas sanções, implementadas após a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, atingem mais de 2.500 pessoas e entidades russas, incluindo empresas e o presidente Vladimir Putin. São renovadas a cada seis meses com a aprovação unânime dos 27 Estados-membros e incluem o congelamento de bens na UE e a proibição de entrada no território europeu para indivíduos.
Além disso, a UE está preparando um 19º pacote de sanções econômicas que visam, em particular, esgotar as fontes de financiamento da Rússia, com foco especial nas vendas de petróleo.
A Comissão Europeia deverá apresentar estas medidas aos Estados-membros nesta sexta-feira.
França e Alemanha sugeriram, durante os debates preparatórios, que a UE direcione sua atenção para a Lukoil, uma companhia petrolífera russa com operações na Europa, assim como para outros agentes fora da UE que auxiliam a Rússia na comercialização de seu petróleo.
Paris e Berlim também recomendaram um foco maior nos mecanismos financeiros empregados pela Rússia para burlar as sanções ocidentais.
De acordo com um documento franco-alemão, no mínimo 250 bancos de pequeno porte estão envolvidos em transações financeiras que apoiam o esforço militar russo.
Os Estados Unidos manifestaram disposição para impor novas sanções à Rússia e solicitaram que os europeus adotem medidas semelhantes.
O enviado especial da UE para as sanções, David O’Sullivan, reuniu-se na segunda-feira com autoridades americanas em Washington para tratar do assunto.

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