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Netanyahu diz que visita de Rubio reforça laços EUA-Israel

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou no domingo (14) que a visita do secretário de Estado americano, Marco Rubio, a Israel evidencia a solidez da parceria entre os dois países, aliada forte mesmo após um ataque israelense contra o Hamas no Catar que gerou críticas globais.

Essa viagem ocorre mesmo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostrando insatisfação com o bombardeio israelense recente contra líderes do movimento palestino Hamas no Catar, que é um aliado dos EUA.

Na ação inédita, líderes do Hamas que estavam num complexo residencial em Doha, a capital do Catar, foram alvos de um ataque aéreo.

O chefe da diplomacia americana destacou que o episódio não afetará a relação com Israel, mas que será necessário discutir as consequências desse ataque.

De acordo com o Departamento de Estado americano, o objetivo da visita de Rubio é reafirmar o apoio dos EUA a Israel, principalmente diante da iminente votação da Assembleia Geral da ONU a favor do reconhecimento de um Estado palestino por vários países.

Com seu quipá, Rubio orou no Muro das Lamentações junto com Netanyahu e o embaixador americano em Israel, Mike Huckabee.

Netanyahu chamou Rubio de um “amigo extraordinário” e reforçou que a visita demonstra a força duradoura da aliança entre israelenses e americanos, comparando essa força à solidez das pedras do Muro das Lamentações.

Rubio tem várias reuniões programadas antes de deixar Israel na terça-feira.

Por outro lado, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, primeiro-ministro do Catar, pediu que a comunidade internacional cesse a prática de medidas duplas e imponha sanções a Israel por suas ações.

Ele afirmou que a guerra contra o povo palestino, que busca expulsá-los de sua terra, não terá sucesso.

Desde o início do conflito provocado por um ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, Israel vem eliminando líderes do grupo e prometendo destruir o Hamas e retomar o controle do território palestino, governado por eles desde 2007.

No sábado, Netanyahu reafirmou que eliminar os líderes do Hamas é fundamental para libertar os reféns israelenses e acabar com a guerra.

Entretanto, o Fórum das famílias de reféns acusa o próprio Netanyahu de dificultar o término do conflito, afirmando que ele sabota qualquer acordo próximo.

Em Gaza, assolada por fome severa e quase dois anos de guerra, o Exército israelense continua a ofensiva na Cidade de Gaza, último reduto do Hamas e alvo para tomar controle.

Estima-se que cerca de um milhão de palestinos vivem nessa área e arredores, sendo a maior concentração do território.

Imagens mostram uma fila de pessoas e carros deixando a Cidade de Gaza em meio a prédios destruídos. Moradores relatam pânico intenso e medo devido aos bombardeios constantes.

Segundo a Defesa Civil de Gaza, pelo menos 38 pessoas morreram em ataques no domingo.

Dada a limitação de acesso e restrições a jornalistas, as informações não puderam ser verificadas de forma independente.

O conflito iniciado com o ataque do Hamas em Israel causou a morte de mais de mil pessoas, maioria civis, e centenas de sequestrados permanecem reféns em Gaza, alguns já mortos segundo dados militares israelenses.

A retaliação israelense causou dezenas de milhares de mortos em Gaza e gerou uma crise humanitária devastadora, afetando profundamente a região.

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