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EUA e China chegam a acordo sobre TikTok, diz secretário americano

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Os Estados Unidos e a China firmaram um acordo para que o aplicativo TikTok continue funcionando no território americano, conforme informou o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. O acordo foi alcançado durante uma reunião entre representantes de Washington e Pequim, que ocorreu em Madri para tratar da guerra tarifária entre as duas nações.

A informação sobre o acordo envolvendo o TikTok foi antecipada pelo presidente americano Donald Trump em sua rede social Truth Social.

“Uma importante reunião de negócios entre os Estados Unidos e a China foi muito produtiva! O acordo será finalizado em breve. Também concluímos um acordo sobre uma empresa que os jovens americanos desejavam muito preservar”, afirmou o republicano, sem detalhar qual empresa era.

Bessent declarou a repórteres que um acordo preliminar para manter o TikTok ativo nos Estados Unidos foi fechado, e que Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, conversariam para concretizar o negócio. Os detalhes do acordo ainda não foram divulgados.

— O presidente Trump e o líder do Partido Xi irão dialogar na sexta-feira para finalizar o acordo, porém já temos uma estrutura base definida para o entendimento sobre o TikTok — afirmou Bessent.

Há alguns meses, no governo de Joe Biden, os EUA deram um ultimato à ByteDance, proprietária do TikTok, para deixar o país ou transferir o controle de suas operações locais para uma empresa que não tenha ligação com a China. A preocupação de Washington é que os dados dos cidadãos americanos coletados pelo app possam ser compartilhados com o governo chinês, o que infringe as leis de segurança nacional.

O prazo para uma resolução tem sido prorrogado diversas vezes, com a última extensão vencendo esta semana. Em junho, Trump afirmou em entrevista à Fox que havia identificado um comprador para o TikTok nos EUA, sem revelar detalhes.

O encontro entre Bessent, o vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng e outros representantes focou principalmentenas medidas protecionistas adotadas pelas duas maiores potências econômicas globais.

No auge da guerra tarifária, Washington aplicou tarifas de importação de 145% sobre produtos chineses, enquanto Pequim impôs taxas de 125% sobre itens americanos. Uma pausa nessas tarifas foi acertada para facilitar negociações, terminando em novembro.

O Representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, que participou da reunião em Madri, apontou a possibilidade de estender novamente a suspensão das tarifas ao chegar novembro.

— Estamos abertos a avaliar novas medidas nesse sentido, caso as negociações continuem avançando de forma positiva — declarou Greer a jornalistas.

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