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Trump começa segunda visita ao Reino Unido com protestos previstos

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, inicia hoje (16) sua segunda visita oficial ao Reino Unido, focada em comércio e nos conflitos em Gaza e Ucrânia.

Com 79 anos, Trump repete a visita oficial feita em 2019, mas enfrenta novamente manifestações populares.

Para evitar confrontos, Trump permanecerá afastado de grandes aglomerações, evitando Londres, onde um protesto está marcado para quarta-feira.

Protestos também são esperados em Windsor, localizada a menos de 40 km da capital, local onde o presidente americano ficará a maior parte do tempo até quinta-feira.

Embora o primeiro-ministro britânico, o trabalhista Keir Starmer, não seja aliado ideológico de Trump, ele tem feito esforços para aproximar a relação desde o retorno do americano à Casa Branca em janeiro.

Convite real

Trump foi convidado pelo rei Charles III para esta visita, por meio de uma carta entregue por Starmer em fevereiro, que o presidente americano chamou de “grande honra”.

Na quinta-feira, o chefe de Estado terá encontro com Starmer em Chequers, residência campestre do primeiro-ministro, onde discutirão acordos comerciais, tarifários e questões de guerra.

Estão previstos acordos de cerca de 10 bilhões de libras (aproximadamente 72,35 bilhões de reais), que incluem o impulso a projetos nucleares e uma parceria tecnológica para liderança global, conforme fontes econômicas britânicas. Starmer declarou que o objetivo é construir uma “nova era de excelência na energia nuclear” junto aos Estados Unidos.

Recentemente, o Google anunciou investimentos de cinco bilhões de libras (36,17 bilhões de reais) no Reino Unido para os próximos dois anos, e empresas americanas como PayPal e Citi Group planejam aplicar 1,25 bilhão de libras (9,04 bilhões de reais).

Trump, acompanhado da esposa Melania, chega ao Reino Unido à noite, mas a visita oficial começa no dia seguinte no castelo de Windsor, uma das residências oficiais da monarquia britânica.

Na quarta-feira, o casal será recebido em Windsor pelos príncipes de Gales, William e Catherine, e depois pelos reis, Charles III e Camilla. Ainda no mesmo dia, visitarão o túmulo da rainha Elizabeth II, na capela de São Jorge no castelo.

Na quinta-feira, Melania terá agenda própria, enquanto Trump se reúne com o primeiro-ministro.

A primeira-dama visitará a casa de bonecas da rainha Mary em Windsor, acompanhada por Camilla, e participará de evento educacional junto com a princesa Catherine, que está retomando suas funções oficiais após câncer.

Viagem recente à Escócia

A visita oficial ocorre semanas após uma viagem pessoal de Trump à Escócia, terra natal de sua mãe, onde possui campos de golfe.

Também é uma semana depois da demissão do embaixador britânico em Washington, Peter Mandelson, devido a seus vínculos com o criminoso sexual Jeffrey Epstein. Em carta de 2003, Mandelson o descrevia como “melhor amigo”. A correspondência aparece em livro compilado por amigos de Epstein, que inclui ainda uma carta com uma assinatura supostamente de Trump, negada por ele.

Starmer havia nomeado Mandelson há menos de um ano com foco em estreitar relações entre seu governo e Trump.

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