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Valdemar admite erro sobre fala de plano golpista

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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou em entrevista à BandNews TV, na tarde de segunda-feira (15), que usou uma expressão inadequada ao afirmar no sábado (13) que existiu um planejamento para um golpe no Brasil. A declaração gerou descontentamento entre os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Nunca foi intenção do Bolsonaro isso. Eu disse planejamento, errei, o correto seria dizer movimento. É um movimento de várias pessoas que desejavam que tomássemos providências contra o Lula”, explicou.

“Recebíamos, por exemplo, cartas e propostas de advogados pela internet e no aeroporto, todos questionavam: ‘vocês vão permitir que o Lula assuma?'”, acrescentou.

Valdemar afirmou ter percebido o erro ao rever a gravação do evento, atribuindo-o ao fato de ter se sentido muito confortável durante a participação. O encontro ocorreu durante um painel do Rocas Festival, em Itu (SP), voltado ao setor de cavalos de luxo.

Na mesma ocasião, o dirigente ressaltou que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou os oito principais envolvidos na trama golpista deveria ser aceita, posição que provocou reações contrárias entre os bolsonaristas.

O deputado Ricardo Salles (Novo-SP) criticou o pronunciamento. “PQP, com um ‘líder’ assim, quem precisa de inimigo?!?”, escreveu o ex-ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro em seu perfil no Instagram.

Fabio Wajngarten, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, também repudiou a fala e advertiu contra tentativas de retratação: “Melhor não tentar corrigir outra vez. Isso só trará mais repercussão negativa. Sem preparação adequada, abrir a boca só gera erros”.

O blogueiro bolsonarista Paulo Figueiredo, conhecido por articular sanções contra o Brasil junto ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA, comentou: “Como sempre digo: não estamos aqui para agradar sem razão”, compartilhando a notícia sobre a fala de Valdemar.

A deputada Caroline de Toni (PL-SC) também se posicionou indiretamente, negando a existência de um golpe em 8 de janeiro e classificando essa narrativa como uma perseguição política à direita e a Bolsonaro.

Durante a entrevista desta segunda, Valdemar Costa Neto reafirmou sua fidelidade a Bolsonaro: “Todos que acompanham sabem que sou leal ao Bolsonaro e serei enquanto eu estiver vivo”.

Embora esteja articulando acordos regionais com presidentes do PP, Ciro Nogueira, e do União Brasil, Antonio de Rueda, para apoios mútuos, Valdemar reforça que, na esfera nacional, será Bolsonaro quem decidirá quem será o nome principal da chapa presidencial.

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