Apenas duas atividades econômicas tiveram redução de vagas no trimestre até julho, aponta IBGE

Somente duas das dez principais atividades econômicas registraram queda no número de empregos no trimestre encerrado em julho, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Comparando o trimestre encerrado em abril com o trimestre até julho, houve diminuição no emprego nos setores de alojamento e alimentação, com uma perda de 95 mil postos, e nos serviços domésticos, que teve redução de 55 mil empregos. Por outro lado, o setor da construção manteve sua ocupação estável.

Em contrapartida, houve crescimento de empregos em várias áreas: administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais geraram 522 mil novas vagas; a indústria criou 67 mil postos; transporte aumentou em 60 mil; outros serviços cresceram em 102 mil empregos; agricultura adicionou 206 mil trabalhadores; comércio ampliou sua força de trabalho em 88 mil; e as áreas de informação, comunicação, atividades financeiras, profissionais e administrativas somaram 260 mil novos empregos.

Comparando com o mesmo período do ano anterior, o comércio cresceu com 398 mil novas contratações; a indústria, 580 mil; administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais tiveram um incremento de 677 mil trabalhadores; a construção civil adicionou 29 mil pessoas; outros serviços, 127 mil; informações, comunicação e atividades financeiras 480 mil; e transporte, 360 mil novos empregos.

Por outro lado, a agricultura demitiu 111 mil trabalhadores; o setor de alojamento e alimentação viu a redução de 64 mil vagas; e os serviços domésticos sofreram corte de 137 mil empregos.