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Eduardo Bolsonaro assume liderança remota para proteger seu mandato
A bancada do PL confirmou nesta terça-feira a nomeação de Eduardo Bolsonaro (SP) como o novo líder da minoria na Câmara dos Deputados. Essa decisão foi tomada enquanto o parlamentar está nos Estados Unidos, onde permanecerá por tempo indefinido, e é vista por seus aliados como uma forma de garantir a segurança do seu mandato em caso de faltas no plenário.
A deputada Caroline de Toni (PL-SC), que exercia o cargo até então, comunicou sua renúncia por meio de um ofício enviado ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
— Desejo informar a todos a minha renúncia à liderança da minoria para transferir essa responsabilidade ao Eduardo Bolsonaro. Tomamos essa decisão confiantes de que o Brasil precisa de união e coragem, diante das perseguições que Eduardo e Jair Bolsonaro vêm enfrentando — declarou Caroline.
Ela assume a vice-liderança e continuará representando a bancada em plenário nas ausências do novo líder, mantendo suas funções habituais.
O líder do PL na Câmara, Sostenes Cavalcante (RJ), celebrou a nomeação e apresentou o documento oficial à imprensa, afirmando que a decisão tem respaldo regimental para proteger Eduardo Bolsonaro mesmo estando no exterior.
— Em 5 de março de 2015, a então mesa diretora, presidida por Eduardo Cunha, a pedido de Mara Gabrilli, alterou a regra para permitir que líderes de partido não precisem registrar presença no painel eletrônico durante sessões deliberativas. Essa decisão permanece válida até hoje — explicou.
Sobre possíveis questionamentos, Sostenes informou já ter comunicado Hugo Motta e validou a legitimidade da medida.
Aliados asseguram que as atividades da minoria continuarão sem mudanças relevantes.
Caroline de Toni destacou que a comunicação com o novo líder será feita por videoconferência.
— Pediremos que ele faça discursos online e realizaremos reuniões com ele utilizando as tecnologias disponíveis.
O deputado Zucco (PL-RS) mencionou que uma das primeiras orientações de Eduardo como líder será em relação à anistia para os condenados pelos eventos de 8 de janeiro de 2023.
Na reunião de líderes desta terça-feira, foi decidido que a urgência para essa votação ocorrerá amanhã. No entanto, Hugo Motta pretende derrubar o texto para arquivar o tema.

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