Economia
Renda das famílias atinge recorde de R$ 352,3 bilhões no trimestre até julho, diz IBGE

Impulsionada pelo crescimento do emprego formal, a massa salarial em circulação na economia brasileira alcançou um novo patamar recorde no trimestre encerrado em julho, somando R$ 352,301 bilhões, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
William Kratochwill, analista responsável pela pesquisa do IBGE, destaca que “os dados indicam que os ganhos dos trabalhadores formais são superiores”. Ele reforça que “quando mais pessoas com rendimentos mais altos entram no mercado, isso naturalmente estimula o aumento da massa de renda”.
Este crescimento representa um acréscimo de R$ 21,307 bilhões em relação ao mesmo período do ano anterior, correspondendo a um avanço de 6,4% no trimestre fechado em julho de 2025 comparado ao de julho de 2024. Na comparação com o trimestre encerrado em abril de 2025, a massa real de renda subiu 2,5%, o que equivale a R$ 8,634 bilhões a mais.
Além disso, o rendimento médio dos trabalhadores atingiu o maior valor já registrado na série histórica disponível, chegando a R$ 3.484.
O rendimento real médio por trabalhador cresceu 1,3% em comparação com o trimestre até abril, um aumento de R$ 46, e em relação a julho de 2024, houve incremento real de 3,8%, equivalente a R$ 128 a mais.
Por sua vez, a renda nominal, isto é, antes dos descontos da inflação, cresceu 2,4% no trimestre até julho em comparação ao trimestre anterior e teve um aumento de 9,3% em relação ao mesmo período de 2024.

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