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Lula tem 51% de rejeição e 46% de apoio, diz pesquisa

A aceitação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permaneceu estável em setembro, conforme levantamento da Genial/Quaest divulgado no dia 17. A pesquisa revela que 51% dos entrevistados desaprovam sua gestão, enquanto 46% aprovam e 3% não souberam ou não responderam, níveis semelhantes aos de agosto.
A avaliação geral também se manteve constante: 38% enxergam o trabalho de Lula de forma negativa (39% anteriormente); 31% o avaliam positivamente, mantendo o mesmo percentual da pesquisa passada; e 28% o veem como regular, uma ligeira alta em relação aos 27% anteriores. Os que não souberam ou não responderam se mantiveram em 3%.
A pesquisa entrevistou 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre 12 e 14 de setembro, com margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
Sobre a tarifa imposta pelos Estados Unidos sobre exportações brasileiras, 73% consideram errada a medida adotada pelo presidente americano Donald Trump, que justificou a ação por suposta perseguição a Bolsonaro no Brasil; já 20% acreditam que a medida está correta, enquanto 7% não souberam ou não responderam.
Quando questionados sobre quem está agindo corretamente na disputa sobre este tema, 49% apoiam Lula e o PT, contra 27% de Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. Em agosto, os números eram 48% para Lula/PT e 28% para Bolsonaro. Ainda, 15% disseram que nenhum dos lados está certo e 9% não souberam ou não responderam.
A maior parte dos entrevistados, 74%, afirmou que as tarifas irão afetar negativamente suas vidas, contra 23% que acreditam que não haverá impacto e 3% que não souberam responder.
Felipe Nunes, CEO da Quaest, comentou que, apesar da maioria ver negativamente o tarifaço — o que favorece Lula no debate — o efeito foi neutralizado por outros temas internos, não gerando aumento na popularidade. Ele comparou o cenário brasileiro ao mexicano, onde o aumento das tarifas elevou a aprovação da presidente Claudia Sheinbaum temporariamente.
Economia
Em relação à economia, não houve mudanças significativas na percepção sobre o preço dos alimentos nos mercados: 61% acreditam que subiram, 20% que permaneceram estáveis e 18% que caíram, resultados semelhantes ao mês anterior.
Por outro lado, aumentou o número de eleitores que acham mais fácil conseguir emprego atualmente em comparação a um ano atrás, de 34% para 41%. Os que veem a situação como mais difícil caíram de 55% para 49%, enquanto 4% consideram que está igual.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego no país é de 5,6%, o menor índice desde 2012.
De forma geral, 48% avaliam que a economia piorou nos últimos doze meses, percentual um pouco acima dos 46% anteriores. Para 29%, a situação permaneceu igual, e 21% acreditam que melhorou.

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