Centro-Oeste
Desemprego entre jovens do DF diminui de 15 a 29 anos
A proporção de jovens entre 15 e 29 anos desempregados no Distrito Federal sofreu redução, passando de 29,8% em 2023 para 28,7% em 2024, conforme divulgado no Boletim Juventude e Mercado de Trabalho em 18 de setembro. A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Este declínio decorre de um aumento na participação dos jovens no mercado de trabalho, com 69,3% dos jovens ativos, seja empregando-se ou buscando emprego, superando os 67,9% do ano anterior.
A população economicamente ativa nessa faixa etária no DF representa 26,8%, totalizando 700 mil pessoas. Em 2024, quase metade (45,8%) cursava algum tipo de estudo, enquanto 49,4% estavam empregados e 19,8% em busca de emprego. Além disso, 14,2% conciliavam trabalho e estudos, indicando uma tendência de início precoce no mercado com esforço na qualificação.
O levantamento aponta crescimento no emprego formal dos jovens, com 81,3% inseridos no trabalho assalariado, aumento de mais de dois pontos percentuais em relação a 2023. Dentre eles, 51,8% trabalhavam com carteira assinada no setor privado, 11,7% como estagiários ou aprendizes, e 6,9% atuavam no setor público.
O nível de emprego aumentou 3,3% entre os jovens, com maior destaque para a faixa de 18 a 24 anos, que registrou crescimento de 5,6%. Os setores de serviços e comércio foram os principais responsáveis por essa ampliação, correspondendo a mais de 91% dos empregos para jovens no DF. O setor de serviços detinha 68,4% das vagas, seguido pelo comércio e reparação com 23,4%.
Além do crescimento da ocupação, os rendimentos médios também apresentaram melhora. Para jovens entre 18 e 24 anos, houve aumento de 1,5% nos ganhos, atingindo R$ 2.483, enquanto a faixa de 25 a 29 anos manteve uma remuneração estável em R$ 3.201. O rendimento médio por hora subiu para R$ 14,50, sendo R$ 11,71 para os mais jovens.
O mercado formal mostrou avanço para este grupo, com um aumento de 7,8% no número de jovens com carteira assinada no setor privado entre 2023 e 2024, enquanto a quantidade de jovens sem registro caiu 7,3%. O número de estagiários e aprendizes também cresceu 17,6%.


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