willians é tão suspeito quanto careca na cpi do inss

Senador Rogério Marinho (PL-RO) acusou o PT de ser cúmplice na fraude do INSS, afirmando que “Agora age para manter o roubo”.

Willians saiu da CPMI com a mesma suspeita de Careca, personagem central na investigação do roubo bilionário contra aposentados. Após se recusar a depor, o advogado milionário Nelson Willians passou a ser considerado um dos principais suspeitos, sendo ligado a José Dirceu, homem de negócios do PT com conexões no Banco do Brasil e influência política.

Durante a CPI, Nelson Willians evitou responder perguntas sobre seu envolvimento, levantando dúvidas entre os parlamentares. Marcel van Hattem (Novo-RS) acusou-o diretamente de mentir, mencionando que a Polícia Federal o considera suspeito. Ele negou estar sob investigação e que sua prisão preventiva foi solicitada ao ministro do STF André Mendonça.

A ligação do advogado com Fernando Cavalcante, outro investigado e sócio com 20% do NW Group, não foi esclarecida.

Servidor do INSS sob suspeita

O técnico do seguro social Henrique Veigas, afastado cautelarmente, também é alvo da investigação por ter desbloqueado cerca de 70 mil empréstimos consignados, totalizando aproximadamente R$ 945 milhões. Ele teria trabalhado na campanha eleitoral de um candidato inelegível, recebendo remuneração para isso, além de realizar diversas viagens pela região Nordeste, foco das fraudes.

Henrique Veigas tornou-se prioridade para a CPMI, que solicitou sua convocação para prestar esclarecimentos.

Contrapontos e polêmicas

Em entrevistas, o ex-presidente Lula evitou responder sobre negociações comerciais internacionais, preferindo discorrer em palanques políticos. O deputado Rodolfo Rodrigues (PE) destacou a contradição do advogado Nelson Willians, que em seu livro sugere que o sucesso na profissão pode exigir o sacrifício de princípios éticos.

Durante a CPMI, observaram-se figuras com histórico de processos de corrupção criticando medidas anticorrupção, enquanto ações no STF levantam questões sobre a abrangência da Lei do Impeachment sobre magistrados.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que o parlamento recuperou sua credibilidade ao derrubar regras de investigação parlamentar, enquanto o deputado relator do projeto da anistia Parlamentar indicou diálogos prévios com ministros do STF.

Eduardo Girão (Novo-CE) apresentou dados que evidenciam a oposição predominante na CPMI contra o governo Lula.

Antonio Rueda, presidente do União Brasil, demonstrou desconfiança em relação ao governo Lula, especialmente no contexto da Operação Carbono Oculto da Polícia Federal.

Considerações Finais

Apesar das investigações, ressalta-se que os aposentados, principais vítimas, não têm relação com as fraudes apuradas, indicando a complexidade e profundidade da rede investigada.

PODER SEM PUDOR

Um episódio engraçado marcou a primeira sessão conjunta do Congresso em determinado ano, quando o deputado novato Babá (Psol-PA) foi questionado com dúvida pelo então presidente da sessão ACM, ficando registrado com ironia seu nome peculiar.