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Brasil é agora um país isolado, diz Cláudio Humberto
O centro político busca sempre se adaptar, fingindo combater a esquerda, como destacou Julia Zanatta (PL-SC) sobre encontros com Paulinho da Força (SD-SP), relator da anistia.
O episódio constrangedor que deixou o ministro Alexandre Padilha (Saúde) de fora da delegação do presidente Lula (PT) em Nova York no último domingo (21) revela que o Brasil não é apenas um “anão diplomático”, como já foi apelidado, mas está ainda mais isolado. Padilha, sancionado por violações de direitos humanos relacionadas ao programa Mais Médicos, criticou os Estados Unidos e o ex-presidente Donald Trump, porém deveria cobrar a falta de iniciativa de Lula e do Itamaraty para resolver sua situação.
Apesar da sanção que prejudica a economia e os empregos, Lula manteve-se inerte.
Com avaliação negativa em pesquisas, o presidente adotou uma postura populista criando um “inimigo externo”, ao criticar Trump e exaltar a soberania nacional.
A diplomacia do Brasil está parada, com uma equipe ultrapassada e sem ações efetivas, e mecanismos importantes do governo estão inativos.
Lula não mantém diálogo direto com Trump, conforme afirmou à BBC, e o chanceler e a embaixadora do país nos EUA não têm acesso à Secretaria de Estado americana.
Na área dos Correios, o ex-presidente Fabiano Silva dos Santos entregou a estatal com um déficit estimado em R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre de 2025. Conhecido em Brasília como “churrasqueiro” por participar de festas vinculadas a Lula, ele foi substituído por Emmanoel Schmidt Rondon, funcionário do Banco do Brasil.
O novo presidente enfrentará desafios para tirar a empresa da crise financeira herdada.
Fabiano foi indicado pelo grupo “Prerrogativas”, composto por advogados ligados a petistas investigados por corrupção.
Davi Alcolumbre (União-AP), que desejava indicar o presidente dos Correios, viu seu partido romper com o governo.
O advogado americano Martin De Luca, que processa o ministro Alexandre de Moraes nos EUA, prevê baixa adesão aos protestos contra a anistia, sugerindo que só haverá público com pagamento antecipado.
Lula e aliados tentam atribuir a anistia ao centrão e ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mas na prática permitem movimentos que excluem o ex-presidente Bolsonaro da disputa eleitoral.
Após prestar depoimento na CPMI do INSS, o advogado Nelson Wilians virou alvo de diversos pedidos de investigação, inclusive envolvendo a esposa, Anne.
A ex-presidenciável americana de esquerda Kamala Harris externaliza responsabilidade por sua derrota atribuindo culpas a seu vice, Tim Waltz, comportamento que remete a estratégias políticas semelhantes às aplicadas no Brasil.
Dados da Abeic indicam que as exportações brasileiras de carne para os Estados Unidos devem cair 75% entre julho e setembro deste ano, uma queda severa atribuída às tarifas impostas.
O governo federal distribuiu mais de R$ 2,8 bilhões em emendas apenas na última semana, ultrapassando R$ 13 bilhões em 2025, evidenciando forte gasto público.
Nas eleições de 2018, o vice Geraldo Alckmin (PSB) teve uma votação menor que o número de votos nulos para presidente, indicando sua baixa popularidade.
A ONU aumentou em 37% os valores das diárias para hospedagem na COP30 em Belém, o que gerou um custo elevado para o Brasil, que arcará com os valores públicos referentes à participação na conferência.
Como provocação final, uma situação na Câmara dos Deputados mostrou um episódio de constrangimento quando uma deputada chamou a atenção de outro por confundir o nome de uma colega durante um ato de solidariedade.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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