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Senadores dos EUA buscam mais recursos para proteção após morte de Charlie Kirk

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Após o trágico assassinato de Charlie Kirk, ativista conservador e fundador da Turning Point USA, parlamentares americanos demonstram crescente preocupação com a segurança devido ao clima político tenso e solicitam aumento no orçamento destinado à proteção.

O líder da maioria no Senado, John Thune, do estado da Dakota do Sul, conseguiu a aprovação unânime de uma proposta na noite de quinta-feira (18) que autoriza os senadores a utilizar fundos de seus gabinetes para reforçar a segurança pessoal e de suas equipes. Na Câmara dos Deputados, também é feita pressão para a liberação de recursos semelhantes.

Nos últimos quatro anos, a Polícia do Capitólio tem registrado uma elevação constante no número de avaliações de ameaças. Em 2024, já foram contabilizados mais de 9.000 casos reportados, com previsão de alcançar cerca de 14.000 até o final do ano.

Ao contrário do presidente e outros oficiais do Executivo, os legisladores locais raramente contam com escolta de agentes de segurança fora do prédio do Capitólio, onde a Polícia do Capitólio oferece proteção. Alguns congressistas optam por contratar serviços privados de segurança com recursos próprios ou de campanha.

Greg Casar, deputado democrata do Texas, destacou que “membros do Congresso possuem menos proteção do que até mesmo autoridades locais ou juízes em suas cidades” e que frequentemente enfrentam situações de vulnerabilidade.

Ele ressaltou que a violência política tem como objetivo silenciar vozes e que garantir segurança aos legisladores é essencial para preservar a democracia.

A deputada da Flórida, Anna Paulina Luna, que faz parte de um grupo de legisladores republicanos que estiveram reunidos com o secretário Johnson para discutir o tema, qualificou a situação como uma questão de segurança nacional e afirmou que muitos congressistas já sofreram ameaças contra si e seus familiares.

Os parlamentares enfrentam regularmente ameaças de morte, chamadas de “swatting”, alarmes falsos de bomba e atos de vandalismo em seus escritórios.

O projeto de lei orçamentário para o governo, aprovado pela Câmara dominada pelos republicanos, prevê um acréscimo de aproximadamente US$ 88 milhões destinados à segurança de legisladores, membros da Suprema Corte e executivos.

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