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Trump elogia líder conservador assassinado em cerimônia

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou neste domingo (21) sua admiração por Charlie Kirk, chamando-o de “um gigante de sua geração” em um evento de homenagem caracterizado por uma forte retórica cristã e louvores ao ativista de direita assassinado, considerado por muitos como um “mártir”.

Trump, de 79 anos, destacou que Kirk era “antes de tudo um marido dedicado, pai, filho, cristão e patriota” e acrescentou que “foi morto de forma violenta por defender a liberdade e a justiça. Por Deus e pela pátria. Pela razão e pelo bom senso”.

Ele lamentou que “há menos de duas semanas, nosso país perdeu uma das figuras mais brilhantes de nosso tempo”.

O tributo aconteceu em um estádio no Arizona e atraiu uma atenção midiática incomum, comparável até a um funeral de Estado, contando com um esquema de segurança robusto.

Antes da fala de Trump, milhares dos presentes ouviram discursos do secretário de Estado Marco Rubio, do secretário de Defesa Pete Hegseth e outros membros do governo.

O principal conselheiro de Trump, Stephen Miller, afirmou que “aqueles que tentaram matar Charlie Kirk o tornaram imortal”, e que “milhões agora seguirão seu legado”.

Entre os oradores estavam também a diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, o secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., e o comentarista conservador Tucker Carlson.

Trump viu o tributo como uma celebração da vida de um homem notável e foi visto conversando com o bilionário Elon Musk no evento.

A viúva de Kirk, Erika Kirk, falou ao público dizendo que perdoava o assassino do marido, em um discurso marcado por emoção e fé.

Ela declarou que “meu marido Charlie Kirk queria salvar os jovens, assim como aquele que tirou sua vida”, expressando perdão apesar da tragédia.

A cerimônia, realizada no estádio State Farm em Glendale, Arizona, reuniu mais de 60 mil pessoas, muitas vestindo vermelho, branco e azul, ou com bonés com o slogan “Make America Great Again”.

“Eu vejo Charlie Kirk como um mártir de Cristo, sem dúvida”, comentou Monica Mirelez, uma participante de 44 anos que viajou 12 horas para estar presente.

Kirk, de 31 anos, foi baleado no pescoço em 10 de setembro enquanto participava de um debate universitário e um suspeito foi preso após uma busca de 33 horas, com a promotoria pedindo pena de morte.

O assassinato intensificou as divisões políticas no país, uma vez que o atirador teria justificado o crime por um ódio alimentado pelas posições de Kirk, conhecido por críticas contundentes contra grupos como pessoas transgênero e muçulmanos.

Kirk usava suas redes sociais, podcasts e presença em universidades para apoiar a reeleição de Trump e promover uma ideologia nacionalista e cristã.

Trump já havia qualificado o ativista como “mártir da verdade e da liberdade” e responsabilizou a “esquerda radical” pelo ocorrido.

Em resposta, a Casa Branca anunciou medidas rigorosas contra o que chama de “terrorismo doméstico” originado da esquerda e planeja designar o movimento Antifa como organização terrorista.

O apresentador de TV Jimmy Kimmel teve seu programa suspenso logo após críticas do governo relacionadas ao assassinato.

Estas ações geram receios sobre possíveis restrições à dissidência política durante o mandato de Trump.

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