Economia
Emprego cresce em agosto, mas mais devagar, diz ministro

Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, afirmou nesta quinta-feira, 25, que o saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para agosto deve apresentar crescimento, porém em um ritmo menor comparado aos meses anteriores. Para o ano, Marinho reafirmou a previsão de que o Brasil deverá alcançar cerca de 1,5 milhão de novas vagas formais.
“Este ano já está praticamente definido, com previsão de um saldo ao redor de 1,5 milhão de empregos formais no país. Vale destacar que em dezembro, por razões que muitos não entendem, o Caged geralmente fecha negativo, e não positivo”, explicou em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O mercado formal criou 129.775 empregos em julho, segundo dados oficiais do Caged, representando o menor número para este mês desde 2020, e uma queda em relação aos 162.388 registros positivos de junho, já considerando ajustes na série histórica.
A divulgação do resultado de agosto está prevista para a próxima segunda-feira, 29. Marinho atribui o ritmo mais lento de crescimento do emprego à alta taxa Selic, atualmente em 15%, ressaltando a importância de que o Banco Central comece a reduzir os juros para estimular o mercado.
“O último trimestre do ano costuma ser movimentado devido ao período natalino, mas os elevados juros limitam um crescimento mais robusto neste trimestre”, destacou, reiterando que o Produto Interno Bruto (PIB) deve continuar crescendo.
Além disso, o ministro já havia alertado, em declaração para a Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a alta taxa de juros poderá fazer com que a criação de empregos em 2025 seja inferior ao desempenho registrado em 2024, quando o saldo de empregos formais alcançou 1,7 milhão.

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