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Irã, Hamas e houthis dificultam acordo internacional para acabar com a guerra, diz Schanzer

O diretor executivo da Fundação para a Defesa das Democracias (FDD), um centro de estudos de Washington que é crítico ao Irã, Jonathan Schanzer, considera que o Irã, o Hamas e os rebeldes houthis do Iêmen são barreiras para alcançar um acordo mundial que encerre o conflito na Faixa de Gaza.
Na opinião dele, o plano sugerido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promove um caminho para a paz com o objetivo de terminar a guerra que dura dois anos, mas esses grupos precisam ser incluídos nas negociações.
Existe um maior alinhamento entre os europeus, os EUA, e países árabes e muçulmanos. A grande dúvida é: como lidar com os principais antagonistas do conflito, o Irã, o Hamas e os houthis? Eles serão integrados ao processo?
Schanzer ressaltou ainda que o Catar e a Turquia, apesar de serem patrocinadores do Hamas e parte do problema, mostraram apoio ao acordo sugerido por Trump.
Ele também alertou para o perigo de Israel receber mais armamento para atacar o Hamas, que já não mantém a mesma força militar do começo do conflito. No entanto, a crescente colaboração internacional contra a guerra pode fazer o Hamas reconsiderar suas ações.
Jonathan Schanzer avaliou que o presidente Trump tomou uma posição corajosa e fez um esforço significativo para juntar as partes envolvidas. Ele identificou que há um momento favorável na comunidade internacional, pois as pessoas estão cansadas de tanto tempo de guerra.

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