Tecnologia
Robôs darão aula de programação a visitantes de biblioteca americana
A biblioteca de Westport Library, em Connecticut, nos Estados Unidos, adquiriu dois robôs que serão utilizados para ensinar programação e codificação aos visitantes do local. O “casal” de robôs Vincent e Nancy será apresentado oficialmente na próxima semana, no dia 11 de outubro. No futuro, serão realizados workshops com a presença deles. Eles falam 19 idiomas, podem dançar, andar e chutar pequenas bolas.
Pioneira em adoção de diversos usos de tecnologia, como o de impressão 3D, há três anos, a biblioteca agora utiliza a robótica para ficar ainda mais atrativa. A responsável pelas inovações, Maxine Bleiweis, diretora executiva do local, destaca que faz isso para aproximar as pessoas das novas tendências.
“A robótica é a próxima tecnologia inovadora que entrará em nossas vidas, e sentimos que era importante fazê-la acessível para que pessoas pudessem aprender a respeito”, explicou
Os robozinhos têm 58 centímetros de altura e são equipados com diversos recursos: duas câmeras, quatro microfones, sensores de movimento e detecção de áudio, rosto e paredes. Foram comprados por US$ 8 mil (R$ 20 mil) cada.
Eles são fabricados pela empresa francesa Aldebaran, especializada na criação de soluções de robótica e que já vendeu mais de seis mil unidades em todo o mundo. Os robôs são da série NAO Evolution, equipados ainda com um “gerenciador de quedas”, que permite que eles se levantem rapidamente caso acabem caindo.
O mais interessante é que eles ainda podem “aprender” novas habilidades, porque têm suporte a linguagens como Python e Java. Esta capacidade será um dos temas abordados nos workshops que a biblioteca planeja fazer com os robôs. A ideia é usar Vincent e Nancy para falarem justamente sobre robótica.
Mas isso é apenas o começo. A expectativa é de que robôs possam ser utilizados para diversas outras tarefas, como ajudar pessoas a encontrar livros ou recepcionar o público que chegar à biblioteca.
A Universidade de Tóquio e a Universidade King Fahd, na Arábia Saudita, são alguns exemplos de instituições que já utilizaram os simpáticos humanóides. Os robôs já foram utilizados como auxiliares na educação de crianças autistas na Inglaterra e para jogar futebol na RoboCup.
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