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Rollemberg critica Agnelo e diz que busca apoio a programa de governo

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O candidato ao governo do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg (PSB) afirmou que não vai procurar partidos ou políticos em busca de apoio para a sua candidatura no segundo turno, mas ao programa de governo de sua coligação. Rollemberg foi o candidato mais votado na eleição deste domingo (5), com 45,23% dos votos válidos. Ele disputa o cargo com Jofran Frejat (PR), que obteve 27,97% dos votos.

Rollemberg é apoiado por quatro partidos – o PDT, Rede Sustentabilidade, PSD e Solidariedade, que formam a coligação “Somos todos Brasília”. “Estamos abertos ao diálogo, vamos conversar. Mas não vamos fazer nenhum tipo de acordo que saia disso [programa de governo] ou que implique em participação no governo.”

Apesar de criticar a atual gestão do petista Agnelo Queiroz, Rollemberg disse que não recusaria apoio do PT. “Ninguém vai recusar apoio. Não vamos atrás de apoio dos partidos, queremos apoio para o nosso programa de governo”, disse.

“Nós somos oposição ao PT desde 2012. Quando saímos do governo, deixamos claro nossa discordância em relação às alianças feitas pelo governo Agnelo, a condução do governo Agnelo, a incompetência e ineficiência que tomou conta desse governo”, disse. “Tínhamos ainda esperança que houvesse mudança de rumo. Quando percebemos que não tinha, resolvemos, a partir de um debate democrático no partido, sair do governo e fazer oposição”, afirmou.

O governador Agnelo Queiroz disse que seu governo sofreu perseguição desde o primeiro dia de gestão e que, apesar de não ter chegado ao segundo turno, vai deixar um DF melhor do que o que encontrou ao assumir.

Rollemberg afirmou ainda que sempre acreditou que chegaria ao segundo turno, independentemente dos adversários, e que sua estratégia de campanha não muda com a saída de Agnelo Queiroz da disputa.

Questionado sobre a saída de Marina Silva (PSB) da eleição presidencial, Rollemberg se disse “surpreso” com o resultado. “Para nós foi uma surpresa. Havia a expectativa de nossa parte de que Marina fosse para o segundo turno”, afirmou. “Hoje vou falar com Marina e com a direção nacional do partido para ver qual será a orientação do partido no plano nacional, mas no plano local, a autonomia nossa é total.”

Rollemberg falou com a imprensa na 206 Sul, onde participou de reuniões internas durante toda a manhã. Entre as propostas do candidato estão a implantação do turno integral nas escolas e redução do número de secretarias.

Formado em história, Rollemberg foi deputado distrital duas vezes, secretário de Turismo no governo Cristovam Buarque, secretário nacional de Inclusão Social do Ministério de Ciência e Tecnologia no governo Lula e deputado federal. Em 2010, foi eleito senador pelo DF. O candidato a vice na chapa é Renato Santana (PSD).

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