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Casa Branca defende política de imigração após críticas do papa Leão XIV

A Casa Branca reafirmou nesta quarta-feira (1º) sua política migratória em resposta às críticas feitas pelo papa Leão XIV, que denunciou o que considerou um “tratamento cruel” dado a imigrantes sem documentos nos Estados Unidos.
O pontífice declarou à imprensa na terça-feira (30) que “alguém que se posiciona contra o aborto, mas aceita o tratamento cruel oferecido aos imigrantes nos EUA, não pode ser considerado como apoiador da vida”.
Além disso, o papa Leão XIV, primeiro líder americano da Igreja Católica, ressaltou que quem é contrário ao aborto e apoia a pena de morte — ainda legal em muitos estados americanos — também não pode ser considerado “verdadeiramente pró-vida”.
Originário de Chicago e eleito papa em maio após o falecimento do papa Francisco, Leão XIV fez estas declarações em sua residência de verão em Castel Gandolfo.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que pratica a fé católica, rejeitou as críticas do líder religioso em coletiva de imprensa nesta quarta-feira.
Ela afirmou: “Repudio qualquer afirmação de que há um tratamento cruel aos imigrantes ilegais sob a atual administração”.
Leavitt ressaltou que durante o governo do ex-presidente Joe Biden houve um tratamento mais severo e cruel aos imigrantes ilegais, especialmente com o aumento recorde de pessoas cruzando a fronteira do México.
Ela ainda destacou que “esta administração busca aplicar as leis nacionais de maneira mais humana possível”.
Antes de sua eleição como chefe da Igreja, o ex-cardeal Robert Francis Prevost já havia publicado críticas nas redes sociais direcionadas ao ex-presidente Donald Trump e ao vice-presidente JD Vance, também católico, especialmente sobre temas referentes à imigração.

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