Sebastião Coelho anuncia candidatura ao Senado pelo Novo em 2026

Sebastião Coelho, desembargador aposentado e advogado, confirmou na quarta-feira (1º/10) sua filiação ao Partido Novo, com o objetivo de disputar uma vaga no Senado Federal nas eleições de 2026.

Ele comunicou a decisão por meio de sua conta no Instagram: “O Partido Novo me convidou para ser candidato ao Senado pelo Distrito Federal em 2026. O convite foi aceito. Enfrentarei esse novo desafio com coragem e determinação de sempre”, afirmou Coelho.

Durante a campanha, Coelho pretende defender pautas como família, liberdade, democracia, equilíbrio entre os poderes, além de criticar ações questionáveis de alguns ministros do STF. Também destacou a importância de proteger os interesses do Distrito Federal, incluindo a preservação do Fundo Constitucional.

Ele ainda mencionou que a saúde pública do DF está em situação crítica e prometeu priorizar essa área, junto da educação livre de ideologias e uma segurança mais eficaz para a população.

Sebastião Coelho revelou sua intenção de filiação ao Partido Novo já em 23 de maio, tendo o Senado como objetivo principal, embora a candidatura não tenha sido oficializada até então.

Nos últimos anos, ele teve grande destaque entre a direita política, principalmente por suas críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, chegando a sugerir sua prisão.

Em março de 2025, Coelho chegou a ser detido após interromper uma sessão do STF que analisava denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros aliados.

Perfil

Sebastião Coelho, natural de Santana do Ipanema, Alagoas, tem 70 anos. Construiu sua trajetória profissional no Judiciário do Distrito Federal, onde atuou como juiz e desembargador no Tribunal de Justiça do DF e Territórios.

Em 2022, renunciou ao cargo de vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, alegando insatisfação com a atuação do ministro Alexandre de Moraes no STF e no Tribunal Superior Eleitoral, considerando que o ministro agiu de forma conflituosa com o país.

Após sua aposentadoria da magistratura em 2022, Coelho passou a exercer a advocacia, defendendo pessoas acusadas de envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro e nas tentativas de golpe.