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Terceiro dia de manifestação de rodoviários: 100 mil usuários atingidos
A greve dos funcionários da empresa São José segue pelo terceiro dia consecutivo. Desde segunda-feira, pelo menos 1,6 mil motoristas e cobradores paralisam as atividades para reivindicar o pagamento integral das horas extras. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Distrito Federal, somente uma parte do benefício vem sendo repassada à categoria. Ontem, a companhia entrou com o dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região e a audiência de conciliação está marcada para amanhã às 14h30.
A Viação São José opera a Bacia 5, que abrange Ceilândia, Taguatinga Norte, Brazlândia e parte de Vicente Pires. Ontem, 460 ônibus permaneceram nas garagens, o que afetou a rotina de cerca de 100 mil usuários do sistema de transporte público. O Setor O, em Ceilândia, foi a região mais atingida pela greve. Isso porque, diferentemente de Taguatinga, em que outras empresas operam coletivos, a única que circula até o Plano Piloto é a São José.
O impasse decorre do fato de a Viação São José ter depositado o valor relativo a apenas 10 ou 15 horas extras, mas os trabalhadores teriam direito ao montante equivalente a 40 horas. Como a hora extra de um motorista custa R$ 16, significa até R$ 800 a mais no contracheque. Já o benefício de cobradores vale R$ 8 e, ao fim do mês, representa R$ 400. O sindicato calcula que pelo menos 2 mil empregados estejam nessa situação. “Os funcionários ainda têm horas extras a receber do mês passado”, destaca o presidente da entidade representativa, Jorge Faria. Ele também explica que a parcela de recolhimento ao INSS foi descontada de uma vez só nos abonos. “A empresa fazia o pagamento por meio do abono. Em meses anteriores, foi pago com valor bruto e, neste mês, descontado de uma só vez”, critica.
Fonte: G1
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