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Internação de Gustavo Hungria: esclarecimentos sobre intoxicação por metanol

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A hospitalização urgente do cantor Gustavo Hungria, 34 anos, levantou a possibilidade de envenenamento por metanol. Essa substância tem sido detectada em bebidas alcoólicas em São Paulo e pode levar à cegueira e até à morte.

A Secretaria de Saúde está monitorando o único caso suspeito no Distrito Federal, para confirmar se realmente houve contaminação por metanol. O Ministério da Saúde também está acompanhando a situação de perto.

Até agora, não foi divulgada nenhuma sequela no cantor. Em outros casos, pacientes relataram perda da visão, e há um óbito confirmado devido à ingestão de bebida contaminada com metanol.

Enquanto o corpo do rapper é submetido a exames, a Polícia Civil do Distrito Federal investiga os lotes de bebida da distribuidora Amsterdan, que vendeu vodca para o artista, localizada em Vicente Pires.

A origem dessas bebidas ainda precisa ser esclarecida, para determinar se estão relacionadas aos casos de São Paulo. É fundamental identificar se houve adulteração e, em caso positivo, localizar outras bebidas contaminadas no Distrito Federal.

O governo local afirmou que irá intensificar a fiscalização de bebidas alcoólicas a partir de sexta-feira, dia 3 de outubro.

A distribuidora Amsterdan declarou que comercializa apenas produtos com certificado de origem e nota fiscal, garantindo qualidade e legalidade. No entanto, a empresa foi fechada na quinta-feira, dia 2 de outubro, por atuar sem licenciamento.

Detalhes da internação

Na manhã de quinta-feira (02/10), Gustavo Hungria foi levado ao Hospital DF Star com suspeita de intoxicação por metanol.

Os sintomas iniciais incluíram dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão embaçada e acidose metabólica.

Pela tarde, ele foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para monitoramento constante e tratamento especializado.

A equipe médica confirmou que o artista responde bem ao tratamento e está fora de risco grave.

A principal hipótese é que o rapper tenha ingerido bebida adulterada com metanol.

Os shows programados para o final de semana foram adiados. Ele está sendo acompanhado pelos médicos Guilherme Meyer e Allisson Barcelos Borges, que também atenderam o ex-presidente Jair Bolsonaro recentemente no mesmo hospital.

A assessoria do cantor divulgou uma nota reforçando que o quadro clínico ocorreu após o consumo da bebida adulterada, em contexto semelhante aos casos de São Paulo.

Para preservar sua saúde, os shows foram remarcados, e Gustavo Hungria continua sob cuidados médicos.

Boletim Médico

Segundo informações do Hospital DF Star, Gustavo da Hungria Neves deu entrada no dia 2 de outubro apresentando dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão turva e desequilíbrio ácido-base no sangue (acidose metabólica). Ele foi submetido a tratamento específico e está passando por investigações para determinar a causa exata dos sintomas.

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