Economia
Itaú paga indenização após demissões em massa

Banco Itaú aceitou pagar indenizações aos funcionários que foram desligados em grande número no mês de setembro. A decisão aconteceu durante uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.
Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, os trabalhadores terão direito a um pagamento extra que pode chegar a até 10 salários mínimos, dependendo do tempo que trabalharam no banco. Além disso, o banco prometeu manter o trabalho remoto para esses funcionários.
“Para nós, essa proposta é muito importante. O banco cometeu um erro e estamos aqui para ajudar esses trabalhadores, especialmente aqueles com estabilidade. O Itaú vai rever casos de funcionárias gestantes e estudará individualmente os casos de colaboradores adoecidos. Saímos daqui com uma vitória. Queríamos a reintegração, mas, mesmo sem ela, os trabalhadores terão o reconhecimento do que ocorreu”, afirma Valeska Pincovai, diretora executiva do Sindicato e coordenadora da COE Itaú (Comissão de Organização dos Empregados do Itaú).
Indenização
A proposta é feita individualmente e varia conforme o tempo que o trabalhador esteve no banco. Aceitar o acordo significa encerrar definitivamente o contrato de trabalho. O prazo para aceitar a proposta é de até 6 meses.
Detalhes da indenização:
- Para quem trabalhou entre 0 e 23 meses: mínimo de 4 salários + R$ 9 mil fixos + 13ª cesta-alimentação.
- Para quem trabalhou 24 meses ou mais: mínimo de 6 salários + ½ salário por ano trabalhado, até o máximo de 10 salários + R$ 9 mil fixos + 13ª cesta-alimentação.

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