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Golpistas que lesaram donos de fazendas diziam ter dinheiro na Suíça

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Duas mulheres foram presas na segunda-feira (13/9) suspeitas de enganar proprietários rurais no Distrito Federal, afirmando que tinham grandes quantias depositadas em um banco em Zurique, na Suíça. Mãe e filha causaram prejuízo de R$ 500 mil a pelo menos seis vítimas.

As criminosas buscavam propriedades rurais à venda e, após negociações, criavam despesas falsas relacionadas ao georreferenciamento e à entrada de dinheiro para pagamento do imóvel no exterior. Alegavam que o valor para a compra estava depositado em uma conta fora do país.

Essas despesas eram cobradas dos donos das propriedades como condição para o pagamento da terra. Depois que os proprietários efetuavam o depósito, as golpistas desistiam da venda e não devolviam os valores.

Para enganar as vítimas e evitar denúncias, elas entregavam cheques sem fundos e documentos que reconheciam a dívida, mas que nunca eram pagos.

Entre maio de 2024 e abril de 2025, as duas aplicaram golpes em três vítimas em Brazlândia, duas em Vicente Pires e uma em Ceilândia. Um único dono rural em Brazlândia pagou R$ 320 mil. A 18ª Delegacia de Polícia investiga outros três casos.

As acusadas já haviam sido presas em julho, mas foram liberadas dias depois. Uma delas possui condenação em 2019 por estelionato e falsidade ideológica em Ceilândia.

Esta segunda prisão ocorreu após denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e descoberta de novos casos. O juiz da Vara Criminal e Tribunal do Júri de Brazlândia comentou que a periculosidade social das denunciadas é evidente pela quantidade de ocorrências semelhantes em pouco tempo, mostrando clara tendência à repetição dos crimes.

O magistrado ressaltou ainda que os valores perdidos representam significativas perdas financeiras para as vítimas, que muitas vezes investiram suas economias ou esperanças em negócios fraudulentos.

Ele destacou a gravidade dos fatos e a necessidade urgente de interromper esse tipo de crime, que abala a confiança nas relações sociais e comerciais.

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