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Economia

Haddad elogia encontro com Alcolumbre sobre orçamento de 2026

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descreveu como “muito positiva” a conversa realizada na manhã desta quarta-feira, 15, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), a respeito do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026. Durante o encontro, Haddad expôs ao parlamentar diferentes cenários, ressaltando a importância de alinhar as várias leis que envolvem o Orçamento.

“Não faz sentido aprovar uma legislação que vá em uma direção e outra que siga rumo contrário”, comentou Haddad a jornalistas na entrada do Ministério da Fazenda, em Brasília. “Todas as normas precisam convergir para um mesmo objetivo, garantindo uma execução orçamentária estável e previsível para os anos de 2024 e 2025.”

A votação do PLDO, que estava prevista para ocorrer na terça-feira, 14, pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, foi adiada a pedido do governo, que está avaliando outras opções após a revogação da Medida Provisória (MP) 1.303, que aumentava a arrecadação para o próximo ano. Haddad esclareceu que “a LDO não está em atraso se comparada a anos anteriores.”

O governo ainda busca soluções para compensar as perdas provocadas pela queda da MP. Nesta quarta-feira, o ministro mencionou que tem mantido diálogos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o assunto, embora não tenha sido marcada uma reunião específica para tratar disso.

Haddad evitou revelar detalhes das negociações com Alcolumbre. Ele pontuou que, em um cenário, o orçamento de 2026 seria mantido conforme a proposta atual. Em outro cenário, seriam necessárias modificações nas diversas iniciativas em análise pelo Legislativo, visando a coerência das leis relacionadas ao orçamento. Esses temas devem ser discutidos até o final da semana.

O ministro destacou que vários pontos da MP 1.303 tinham apoio dos parlamentares, mencionando o controle de cadastros, que ajudaria a diminuir os gastos previstos para o próximo ano, e as alterações nas compensações tributárias. Essa medida, isoladamente, garantiria ao governo uma receita adicional de R$ 10 bilhões este ano e mais R$ 10 bilhões em 2026. “Eu realmente não entendi por que isso não foi aprovado, pois era uma proposta amplamente aceita”, afirmou.

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