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Dólar desvaloriza contra real com expectativa de corte do Fed e Selic estável

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O dólar apresenta queda no mercado à vista, acompanhando a desvalorização da moeda americana frente a moedas de países desenvolvidos e emergentes, motivada por expectativas firmes de um novo corte de juros pelo Federal Reserve no fim de outubro, com possibilidade de outra redução até dezembro.

Em declarações recentes, o diretor do Federal Reserve (Fed) Christopher Waller afirmou que é provável a necessidade de cortes nos juros para sustentar o mercado de trabalho.

Por sua vez, o diretor do Fed, Stephen Miran, sugeriu uma redução dos juros em 50 pontos-base, embora admita que a decisão na reunião de outubro provavelmente será de 25 pontos-base. Ele também ressaltou que as tensões entre os EUA e a China continuam gerando incertezas, e destacou que a inteligência artificial pode impulsionar a produtividade e os investimentos no setor tecnológico.

Os juros dos Treasuries também registram queda, contribuindo para a tendência de baixa nas taxas intermediárias e longas na B3, além da fraqueza do dólar. As taxas de curto prazo oscilam próximas das variações, acompanhando o desempenho do IBC-BR, que ficou abaixo das projeções de consenso tanto na margem quanto na comparação anual. Apesar disso, a prévia do PIB brasileiro indica apenas uma desaceleração moderada no ritmo do crescimento, sem alterar as expectativas de manutenção da taxa Selic em 15% por um período prolongado, o que mantém a atratividade do carry trade com ativos brasileiros.

O IBC-BR total registrou crescimento de 0,40% em agosto em relação a julho, considerando a série com ajuste sazonal, e avançou 0,12% na comparação com agosto de 2024, sem ajuste. Os dados foram divulgados em 16 de outubro.

No campo da inflação, o IPC-S desacelerou para 0,45% na segunda quadrissemana de outubro, após uma alta de 0,63% na quadrissemana anterior, acumulando 3,93% em 12 meses, conforme dados da FGV. A principal redução foi observada no grupo Habitação, enquanto Vestuário e Comunicação apresentaram aumento.

Em relação ao comércio exterior, o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou a implementação do visto eletrônico para negócios e consultoria, além de defender a ampliação das trocas comerciais por meio do acordo Mercosul-Índia até o final do ano. Ele destacou que o intercâmbio pode alcançar US$ 15 bilhões em 2025, com crescimento nos investimentos, energia, defesa e tecnologia.

Por não cumprimento de acordos técnicos, o INSS suspendeu temporariamente novos empréstimos consignados do Banco Inter, Paraná Banco, Facta Financeira e Cobuccio SCD, sendo que o Banco Master já havia sido proibido de conceder empréstimos consignados na semana anterior.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu, por meio de decreto, a Secretaria Extraordinária do Mercado de Carbono no Ministério da Fazenda, conforme publicação no Diário Oficial da União.

Na Europa, a bolsa de Paris subiu 0,96% por volta das 9h40, refletindo alívio após o primeiro-ministro francês Sébastien Lecornu superar duas moções de desconfiança no Parlamento, evitando a queda do governo e a realização de eleições antecipadas.

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