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EUA e FMI apoiam a Argentina para estabilizar a economia

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) reconheceu o suporte financeiro dos Estados Unidos à Argentina e está trabalhando em conjunto com os governos dos dois países, afirmou nesta sexta-feira (17) o vice-diretor para a América Latina da organização, Nigel Chalk.

Washington anunciou recentemente um pacote de ajuda financeira de até 40 bilhões de dólares (216 bilhões de reais), provenientes de recursos públicos e privados, para auxiliar a Argentina diante das instabilidades no mercado.

“O suporte do Departamento do Tesouro está contribuindo para a estabilização dos mercados e complementará o programa do Fundo”, disse Chalk em entrevista coletiva.

“A equipe técnica do FMI trabalha lado a lado com ambas as partes para promover a estabilidade e o crescimento na Argentina”, acrescentou o representante.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, anunciou também hoje a continuação das compras de pesos argentinos no mercado local, visando fortalecer a moeda.

No entanto, o peso argentino continuava sua depreciação no meio do dia, cotado a 1,465 por dólar.

Este ano, o FMI firmou uma linha de crédito de 20 bilhões de dólares com Buenos Aires.

O presidente argentino, Javier Milei, esteve na Casa Branca na terça-feira para expressar sua gratidão ao ex-presidente Donald Trump pelo apoio financeiro, em um momento crucial diante das eleições legislativas marcadas para 26 de outubro.

Ao ser questionado sobre o efeito dessa volatilidade nas reservas cambiais da Argentina, Chalk ressaltou que o FMI espera “um conjunto consistente de políticas macroeconômicas destinado a conter a inflação e acumular reservas”.

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