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Centro-Oeste

Praça homenageia jovem vítima de crime brutal

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A morte de Isaac Augusto de Brito Vilhena de Moraes, um adolescente vítima de latrocínio na última sexta-feira (20/10), causou grande comoção entre os moradores da 112 Sul e de todo o Distrito Federal, não apenas pelo trágico desfecho do assalto, mas também pela localização do crime: a Praça Maria Cláudia Del’Isola. Esse fato trouxe à tona a memória da jovem que dá nome ao local.

Maria Cláudia Del’Isola faleceu em 2004, aos 19 anos, em circunstâncias extremamente violentas. Em homenagem a ela, a praça da entrequadra 112/113 Sul recebeu seu nome em 2018, após aprovação do Projeto de Lei 1996/2018 na Câmara Legislativa do DF, de autoria do distrital Wellington Luiz (MDB). O projeto destacou que Maria Cláudia representa muitas mulheres ainda vítimas de abusos e violação dos direitos humanos.

Esta homenagem não foi a única: a biblioteca do colégio Marista, onde estudava na Asa Sul, também recebeu o nome da jovem.

O crime que vitimou Maria Cláudia Del’Isola foi cometido pelo caseiro Bernardino do Espírito Santo e pela empregada doméstica Adriana de Jesus Santos, que trabalhavam para a família da vítima. Eles abusaram sexualmente e assassinaram a estudante em sua própria residência no Lago Sul em dezembro de 2004.

Após o crime, o corpo foi ocultado dentro da casa, o caso gerou grande repercussão e ambos os envolvidos foram presos e condenados. As penas alcançaram dezenas de anos de reclusão, inclusive com aumento determinado pelo Superior Tribunal de Justiça em 2019. Atualmente cumpriam regime semiaberto.

Quanto ao caso de Isaac, ele era um jovem conhecido como educado e gentil pelos vizinhos. Na sexta-feira do crime, ele foi abordado por um grupo de sete adolescentes que fingiram interesse na senha do Wi-Fi para roubar seu celular. Ao tentar recuperar o aparelho, Isaac foi atacado e sofreu ferimentos graves, vindo a falecer no hospital.

Os três adolescentes diretamente envolvidos na morte de Isaac permanecem apreendidos por 45 dias, aguardando sentença. Relatos policiais destacam a frieza dos suspeitos no momento da apreensão, que agiam com zombaria e deboche, comportamento chocante para os agentes.

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