UE decide aplicar novas sanções à Rússia devido à guerra na Ucrânia

A União Europeia anunciou, nesta quarta-feira (22), a aplicação de novas sanções contra a Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia. O objetivo é diminuir as receitas de Moscou oriundas da venda de hidrocarbonetos, conforme informado pela Dinamarca, que exerce a presidência rotativa do bloco.

As medidas incluem a proibição da importação de gás natural russo até 2027, além de ações adicionais contra a conhecida frota fantasma de petroleiros, que Moscou supostamente utiliza para burlar as sanções impostas pelos países ocidentais.

Os 27 países da UE também planejam restringir as deslocações de diplomatas russos no continente europeu.

Atualmente, 117 navios da frota fantasma russa estão sob vigilância, elevando para 558 o total de embarcações sancionadas pela União Europeia.

Essa frota, estimada entre 600 e 1.400 navios, conforme dados da UE, possibilita que a Rússia continue exportando petróleo, mesmo diante das sanções ocidentais.

Além disso, a UE sancionou novas empresas em diferentes países, incluindo 12 na China e três na Índia, por auxiliar Moscou a contornar as restrições ocidentais relacionadas à transferência de tecnologia, especialmente para a fabricação de drones.

Cinco bancos localizados em Hong Kong, Paraguai e Tajiquistão também foram alvo das sanções.