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Bombardeiro dos EUA se aproxima da costa da Venezuela, mas Trump nega

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Pelo menos um bombardeiro americano B-1B foi visto voando sobre o Mar do Caribe, próximo à costa da Venezuela, na quinta-feira (23), conforme registros de rastreamento de voos. Porém, Donald Trump declarou aos jornalistas que essa informação é “falsa”.

Esse foi o segundo episódio em uma semana em que aeronaves dos EUA mostraram sua presença na região.

O voo aconteceu durante uma operação militar americana contra supostos traficantes de drogas, que já resultou em pelo menos nove ataques a embarcações nos mares do Caribe e Pacífico, causando a morte de pelo menos 37 pessoas.

Dados do site Flightradar24 indicaram que o B-1B se aproximou da costa venezuelana na tarde de quinta-feira antes de seguir para o norte e desaparecer do radar.

Questionado na Casa Branca sobre o destaque desses bombardeiros, Trump afirmou que a informação não é verdadeira.

Ele mencionou ainda que os Estados Unidos “não estão satisfeitos com a Venezuela por várias razões”.

O presidente também criticou duramente Colômbia e México, acusando-os de influências do narcotráfico, além de insultar o presidente colombiano, Gustavo Petro, chamando-o de “meliante”.

Quando perguntado se o fentanil, droga que causa o maior número de mortes nos EUA, passava pela Venezuela vindo da China, Trump respondeu afirmativamente, sem fornecer mais detalhes.

Na semana anterior, bombardeiros B-52 dos Estados Unidos haviam sobrevoado a costa venezuelana durante várias horas.

O Exército americano descreveu a missão como uma demonstração do compromisso de Washington para dissuadir ameaças de adversários, melhorar o treinamento das tripulações e garantir prontidão para responder a qualquer desafio.

Os EUA enviaram aviões furtivos, navios e tropas especiais, mas até agora não apresentaram provas que liguem as embarcações e o submarino atacados ao tráfico de drogas.

Essas ações aumentaram as tensões na região.

A Venezuela acusa os Estados Unidos de tentar derrubar o presidente Nicolás Maduro, que afirmou recentemente que o país possui cerca de 5 mil mísseis terra-ar portáteis de fabricação russa para defender-se das forças americanas.

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