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Grupo invade área pública de 15 mil m² em Brazlândia, no DF

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Um grupo de pessoas ocupou um terreno no Setor Norte da Vila São José, ao lado da Vila Olímpica, em Brazlânda, no Distrito Federal, no início desta semana. Os invadores fincaram pedaços de madeira ao chão e usaram barbantes para demarcar o lote onde pretendem construir casas. Eles também colocam placas sinalizando que o local já está tomado.

O administrador de Brazlândia, Wadson Ramos, afirma que pelo menos 15 mil metros quadrados foram invadidos. “Nós somos intolerantes com relação às invasões. Nós estamos acompanhando, fotografando todos os dias e estamos mantendo os órgãos competentes informados. A Seops [Secretaria de Ordem Pública e Social] já esteve no local e está fazendo todo o acompanhamento”, disse.

Em nota, a Seops informou que o Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo conhece a situação e que a área já foi monitorada por agentes. A pasta também afirmou que elabora um relatório pré-operacional para começar a remoção, que ainda não tem data acontecer.

Em outra área nas proximidades do terreno já há mais de cem lotes separados, cada um de um tamanho diferente. Mesmo locais onde há lixo ou está situado no meio de árvores são tomados. Alguns estacionam o carro e vigiam de longe a área invadida. Outros ficam sentados.

Barracas foram colocadas em alguns terrenos. O pedreiro João Braz é um dos que pretendem se instalar no local. “Isso vai depender das autoridades competentes, que vão resolver isso para a gente”, disse.

O vigilante José Eduardo Ferreira também demarcou um lote no terreno. “O pessoal aqui fez a inscrição e não saiu nada. Quase todo mundo tem inscrição e por isso eles fizeram isso aí”, disse.

Moradores de bairros na região se dizem incomodados com a situação. “Está uma correria geral, as pessoas realmente invadiram a área pública. Estão tomando posse da terra”, disse o auxiliar administrativo Ademir dos Santos.

“A gente viu esse filme antes. Onde é a quadra 33 começou dessa mesma forma”, disse a professora Teresa Corrêa. “Eu considero isso um vandalismo.”

Fonte: G1

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