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UE busca acabar com dependência das terras raras da China
A presidente da Comissão Europeia anunciou neste sábado (25) que a União Europeia está desenvolvendo um plano para diminuir a sua dependência das terras raras vindas da China, após o governo chinês impor restrições à exportação desses minerais, que são vitais para diversas indústrias.
A UE ressaltou que as novas limitações às exportações da China — líder mundial na produção dessas terras raras — forçaram algumas empresas europeias a paralisar suas operações, causando prejuízos econômicos.
“O objetivo é assegurar o acesso a fontes alternativas de matérias-primas essenciais em curto, médio e longo prazos para as indústrias da Europa”, afirmou Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.
Desde abril, a China exige licenças para certos tipos de exportação, o que gerou impactos significativos nos setores de manufatura ao redor do mundo.
Recentemente, o país asiático anunciou novas regras para a exportação de tecnologias ligadas às terras raras, usadas para produzir ímãs fundamentais para as indústrias automotiva, eletrônica e de defesa.
Von der Leyen destacou que uma parte central do plano europeu é investir na reciclagem. “Algumas empresas conseguem reaproveitar até 95% das matérias-primas críticas e das baterias”, informou.
Além disso, o bloco europeu pretende focar na produção e no processamento dessas matérias-primas dentro da UE e estabelecer parcerias estratégicas com países como Ucrânia, Austrália, Canadá, Cazaquistão, Uzbequistão, Chile e Groenlândia.

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