Economia
Funcionários da EPE iniciam greve de 96 horas e anunciam paralisação por tempo ilimitado
Os funcionários da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), vão intensificar a greve que começou no início deste mês a partir da terça-feira, dia 28. A paralisação tem como objetivo exigir um aumento salarial que cubra a inflação acumulada. De acordo com os sindicatos da categoria, as perdas salariais chegam a aproximadamente 23% desde 2014.
A greve terá duração de 96 horas, começando na terça-feira e terminando no dia 31.
Se não houver acordo até novembro, está prevista uma nova greve de 120 horas entre os dias 10 e 14 de novembro.
Caso não seja firmado um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para 2025-2026 até 17 de novembro, o sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia-RJ) informou que a greve será por tempo indeterminado.
Os trabalhadores alertam que a paralisação pode afetar a realização de leilões de energia, como o que envolve baterias, que está em planejamento na autarquia, além de comprometer o planejamento energético nacional.
A EPE está envolvida na elaboração do Plano Decenal de Energia 2035 (PDE 2035) e do Plano Nacional de Energia 2055 (PNE 2055), entre outras responsabilidades importantes para a energia no Brasil.

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