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Mais cinco suspeitos presos por roubo no Louvre, França

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A polícia francesa comunicou na noite de quarta-feira (29) a prisão de mais cinco indivíduos suspeitos de envolvimento no roubo ocorrido no Museu do Louvre, incluindo um que pode ter sido parte do grupo de ladrões.

“Um deles estava efetivamente na lista de alvos dos investigadores, sob vigilância”, afirmou a promotora de Paris, Laure Beccuau, na quinta-feira (30) em entrevista à rádio RTL. Ela ressaltou que as joias furtadas, avaliadas em quase 88 milhões de euros (547 milhões de reais), ainda não foram recuperadas.

Na mesma noite de quarta-feira, outros dois suspeitos que haviam sido presos no sábado devido ao roubo de 19 de outubro, com idades entre 34 e 39 anos, foram formalmente acusados e detidos.

Esses dois seriam membros do grupo que entrou no museu parisiense por uma janela e “reconheceram parcialmente os fatos”, segundo a procuradora.

Quanto aos cinco novos presos, ela explicou que foram encontrados “vestígios de DNA” conectando um deles ao roubo, sugerindo que ele poderia ser um dos quatro integrantes do grupo de assaltantes.

“As outras pessoas detidas são consideradas capacidade de fornecer informações sobre o desenrolar do crime”, acrescentou Beccuau, mantendo em sigilo informações sobre o perfil desses indivíduos.

As cinco prisões recentes ocorreram em diferentes áreas de Paris e seus arredores.

“As buscas efetuadas durante a noite não resultaram na recuperação dos objetos roubados”, destacou a promotora.

Os quatro criminosos conseguiram roubar em apenas sete minutos oito joias da coroa francesa.

Os assaltantes acessaram o museu pela manhã do dia 19 de outubro utilizando um elevador de carga estacionado na via pública, forçaram as vitrines com uma serra circular e fugiram em duas motocicletas guiadas por comparsas.

Dentre os itens roubados estão uma tiara de pérolas pertencente à imperatriz Eugênia e um conjunto de colar e brincos de safiras da rainha Maria Amélia.

Durante a fuga, eles deixaram cair uma coroa que pertenceu à imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, que foi danificada. A restauração do objeto será delicada, alertou Beccuau.

“Essas joias são incomercializáveis. É fundamental lembrar que quem adquiri-las estará cometendo um crime de receptação”, enfatizou a promotora em seu apelo à devolução voluntária das peças.

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