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Economia

Dólar sobe com cautela diante de EUA-China e Fed

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O dólar está em alta no mercado local nesta manhã de quinta-feira, 30, refletindo a valorização da moeda americana e dos rendimentos dos Treasuries após o Federal Reserve indicar uma possível pausa no ciclo de redução de juros em dezembro. Na quarta-feira, 29, o Fed realizou um segundo corte consecutivo de 25 pontos base na taxa dos Fed Funds, fixando-a entre 3,75% e 4,0% ao ano.

A reação ao acordo comercial entre EUA e China tem sido moderada. O acordo prevê uma redução imediata das tarifas sobre produtos chineses de 57% para 47%, enquanto a China se compromete a manter o fluxo de terras raras, minerais críticos e ímãs de forma aberta e livre.

Além disso, Pequim anunciou que intensificará seus esforços para interromper o fluxo de fentanil em solo americano e concordou em iniciar a compra de energia dos Estados Unidos.

No radar econômico, está o resultado primário do Governo Central e do Caged, ambos referentes a setembro, além da decisão sobre os juros do BCE e entrevista da presidente Christine Lagarde.

Mais cedo, o IGP-M teve queda de 0,36% em outubro, após alta de 0,42% em setembro, acumulando uma redução de 1,30% no ano e um aumento de 0,92% em 12 meses, puxado pela retração do IPA-M de 0,59%, segundo a FGV.

O Índice de Confiança de Serviços da FGV recuou 0,1 ponto em outubro, para 88,9 pontos, enquanto o Índice de Confiança do Comércio subiu 1,5 ponto no mesmo mês, totalizando 86,2 pontos, impulsionado pelo otimismo em relação às vendas de fim de ano, apesar dos impactos dos juros elevados e do endividamento das famílias.

A CloudWalk, proprietária da InfinitePay, captou R$ 4,2 bilhões em seu novo FIDC, configurando a maior operação do tipo no Brasil em 2025 e na história da empresa.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que os acordos com a China após o encontro entre Trump e representam um avanço para a estabilização das relações e devem ser formalmente assinados na próxima semana. Os EUA suspenderão restrições e tarifas por um ano, enquanto a China pausará controles sobre terras raras, fortalecerá o combate ao fentanil e ampliará as compras de soja americana. Bessent reconheceu que o shutdown ocorrido há um mês já impacta a economia.

O PIB preliminar do México caiu 0,3% no terceiro trimestre de 2025 em relação ao segundo trimestre, um resultado um pouco melhor que a previsão de -0,4%, mas apresentou queda de 0,3% na comparação anual.

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