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Como observar a maior superlua do ano no Distrito Federal

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A maior superlua do ano estará visível na noite de quarta-feira (5/11), a partir das 18h45, em toda a região do Distrito Federal.

Vinicius de Abreu, professor e doutor em astrofísica do Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB), afirma que a melhor experiência para observar a superlua é em locais com pouca luz artificial e céu limpo.

No entanto, ele destaca que mesmo na área urbana do Plano Piloto, o fenômeno será claramente perceptível devido ao seu brilho intenso.

Segundo o professor, o período logo após o pôr do sol é ideal para observar a superlua, já que permite comparação com a paisagem. Contudo, durante a noite, com a lua alta no céu, torna-se mais fácil visualizar o fenômeno, principalmente em centros urbanos.

Para quem deseja ver a superlua surgindo no horizonte, recomenda-se escolher um local com visão desobstruída e olhar em direção ao leste.

O pico do brilho da superlua será na quarta-feira (5/11), quando a lua cheia estará no ponto de sua órbita mais próximo da Terra, chamado perigeu.

Nesta posição, a lua estará aproximadamente a 357 mil quilômetros da Terra, em comparação com a média de 384,4 mil quilômetros, fazendo com que ela pareça de 14% a 30% maior e mais brilhante que o usual, proporcionando um espetáculo impressionante no céu noturno.

Vinicius de Abreu comenta que o efeito do tamanho e brilho será perceptível até sexta-feira (7/11), embora de forma menos intensa.

Quatro superluas consecutivas

Este ano, o fenômeno ocorrerá em quatro meses seguidos: outubro, novembro, dezembro e janeiro. Segundo o professor, trata-se de um evento raro que acontece, aproximadamente, a cada duas décadas.

A superlua acontece quando a lua cheia se aproxima da Terra, um evento que em média ocorre uma vez por ano.

Curiosidades e dicas para fotografar

A primeira lua cheia de novembro é conhecida informalmente como “Lua do Castor”, nome que vem porque, no Hemisfério Norte, nessa época, os castores estão mais ativos construindo represas e armazenando comida.

Além do impacto visual, as superluas também afetam as marés.

Embora não seja a última superlua de 2025 — haverá outra em 4 de dezembro — é esperado que a lua não apresente esse tamanho e brilho tão marcantes novamente até 24 de novembro de 2026.

Quem quiser fotografar a superlua pode conseguir boas imagens com um celular, desde que ele esteja apoiado em uma superfície estável para evitar borrões.

Fotógrafos com câmeras DSLR podem usar lentes teleobjetivas de 250 mm, mas lentes entre 500 e 600 mm ou mesmo telescópios com grande distância focal são ideias para captar mais detalhes.

Recomenda-se velocidade do obturador em 1/30 de segundo e ISO baixo para diminuir o ruído na imagem.

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