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PPSA adia para 14/11 acesso a dados do leilão do pré-sal

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A Pré-sal Petróleo (PPSA) adiou do dia 5 de novembro para 14 de novembro o prazo para que as empresas interessadas possam acessar o conjunto de dados do Leilão de Áreas não Contratadas do pré-sal, que está marcado para ocorrer no dia 4 de dezembro na B3. Segundo a estatal, a alteração foi solicitada pelas empresas que desejam participar do leilão.

Com esse adiamento, a entrega da documentação de qualificação deverá ser feita eletronicamente pelas participantes até o dia 14/11.

A PPSA pretende vender os direitos da União sobre a produção de petróleo em áreas do pré-sal ainda não contratadas. A oferta abrange 3,5% do campo de Mero, 0,551% do campo de Tupi – os terceiro e segundo maiores produtores do país, respectivamente – e 0,0950% do campo de Atapu.

A Petrobras, operadora dos três campos, é esperada para participar do certame, conforme confirmado pela Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção da Petrobras, em coletiva para comentar os resultados do terceiro trimestre da empresa na semana passada.

Além da União, a participação acionária nesses campos é distribuída da seguinte forma: no campo de Mero, a Petrobras detém 38,6% e é parceira da Shell (19,3%), Total (19,3%) e as chinesas CNODC e CNOOC, cada uma com 9,6%. Em Tupi, a Petrobras controla 67,2%, em conjunto com Shell (23%) e Galp (9,2%). Em Atapu, a Companhia tem 65,7%, dividindo com Shell (16,6%), Total (14,9%) e Galp (1,7%).

Mercado considera que essas empresas são as principais candidatas a aumentarem suas participações, mesmo diante da baixa no preço do petróleo. O valor total dos lances deve se aproximar do valor mínimo definido, que é de R$ 10,2 bilhões, sendo o montante mais alto para Mero (R$ 7,6 bilhões), seguido por Tupi (R$ 1,7 bilhão) e Atapu (R$ 900 milhões).

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