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Economia

Silveira rebate críticas e é elogiado por ambientalistas conscientes

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, contestou nesta segunda-feira, 10, as acusações sobre uma suposta contradição entre a exploração de petróleo na Margem Equatorial e a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).

Ele comentou ainda, em conversa com jornalistas em Belém (PA), que é “aplaudido por ambientalistas conscientes”.

“Estou sendo aplaudido pela maioria dos ambientalistas que têm discernimento, que reconhecem que o Brasil e o Ministério da Energia lideraram no avanço dos biocombustíveis, na regulamentação do hidrogênio verde, na lei do combustível do futuro e na transição energética”, explicou.

O processo de licenciamento ambiental para o bloco FZA-M-59 foi iniciado em 2014, sendo inicialmente administrado principalmente pela BP Energy Brasil, com operação transferida para a Petrobras em 2020.

Segundo fontes do governo, a aprovação próxima à COP30 foi mera coincidência, visto que o processo é demorado. Alexandre Silveira já afirmou que seria contraditório aguardar o término da Conferência para liberar a exploração.

“Nosso petróleo é o mais limpo do planeta, e contamos com uma empresa que realiza a exploração com máxima segurança”, declarou o ministro.

Um argumento frequentemente destacado por técnicos do Ministério de Minas e Energia é que interromper a produção de petróleo no Brasil provavelmente elevaria as emissões de carbono globalmente.

Essa visão parte do princípio de que a demanda por combustíveis fósseis não diminuirá no curto ou médio prazo. Se o petróleo brasileiro não for produzido, a demanda será atendida por outros países.

Como a produção no Brasil gera menos emissões em comparação a várias outras nações, seria razoável supor que essa substituição aumentaria a quantidade total de poluentes liberados.

A média mundial para a produção de um barril de petróleo equivale a cerca de 20 kg de CO2, enquanto no Brasil essa média varia entre 15 e 16 kg de CO2 por barril de óleo equivalente.

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