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PM é preso por atropelar cachorro em abrigo no DF

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A Polícia Civil do Distrito Federal, através da Delegacia de Repressão aos Crimes contra os Animais (DRCA), deteve em flagrante na tarde de quarta-feira (12/11) um terceiro-sargento da Polícia Militar do DF (PMDF), de 36 anos, suspeito de causar a morte intencional de um cachorro que residia em um abrigo comunitário em Vicente Pires (DF). A identidade do policial não foi divulgada.

O ocorrido se deu na madrugada de quarta-feira, por volta das 2h03. Imagens captadas por câmeras de segurança mostram o momento em que o motorista de um veículo Volkswagen Gol branco circula pela via externa do condomínio onde o abrigo está localizado.

A Polícia Civil concluiu que o condutor desviou deliberadamente o veículo para a direita com o propósito de atingir o animal que dormia na rua.

“As imagens analisadas pela equipe da DRCA/PCDF indicam claramente a intenção do motorista ao realizar a manobra que resultou no falecimento imediato do cachorro. O acusado, cuja função seria proteger a população e os seres indefesos, agiu contrariamente, utilizando o automóvel como meio de agressão”, afirmou a PCDF em comunicado.

O cachorro sofreu ferimentos graves e morreu no local. As imagens também captaram a reação dos outros cães que estavam no abrigo, que se assustaram e correram em direção ao animal atropelado.

A responsável pelo abrigo relatou que os cães são constantemente alvo de hostilidade por parte de moradores da região, mesmo com o uso de coleiras reflexivas e permanência em áreas iluminadas, sendo adotadas todas as medidas de segurança possíveis.

De acordo com a PCDF, este foi o segundo incidente dessa natureza no mesmo condomínio. No caso anterior, o autor não foi preso, mas foi indiciado por maus-tratos após investigação da DRCA/PCDF.

Após investigações, os agentes identificaram o veículo e seu condutor, que havia fugido do local após o atropelamento. O policial militar foi localizado e preso em flagrante no final da tarde, por volta das 16h, sendo levado imediatamente à delegacia.

O suspeito será enquadrado pelo crime de maus-tratos previsto no artigo 32, §1°-A da Lei nº 9.605/98, podendo cumprir pena de 2 a 5 anos de reclusão.

A Polícia Militar informou que está conduzindo apurações sobre o incidente.

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