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UE investiga Google por favorecer determinados sites de notícias

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A União Europeia iniciou, nesta quinta-feira (13), um inquérito contra a Google suspeitando que a companhia americana prejudica alguns sites de notícias nos resultados de suas buscas.

Esta investigação demonstra a firme intenção da UE de regulamentar as grandes empresas de tecnologia dos EUA após as declarações do ex-presidente Donald Trump.

Donald Trump criticou a multa aplicada pela Europa à Google, no valor de 2,95 bilhões de euros (aproximadamente 3,4 bilhões de dólares ou 17,9 bilhões de reais), anunciada em setembro, e ameaçou impor tarifas ao bloco europeu.

A Comissão Europeia encontrou indícios de que a Google está rebaixando conteúdo de portais de notícias e outros editores nos seus resultados de busca.

Teresa Ribera, responsável pela concorrência na UE, afirmou: “Nos preocupa que as políticas da Google impeçam que os editores de notícias tenham um tratamento justo, consistente e não discriminatório em seus resultados de buscas.”

Segundo a Comissão, essa prática parece impactar diretamente um método legítimo e comum que os editores usam para monetizar seus sites e conteúdo.

Essa investigação acontece no contexto da Lei de Mercados Digitais (DMA), que visa monitorar as grandes empresas de tecnologia e obrigá-las a abrir suas plataformas para competição no bloco dos 27 países.

A Google considerou o inquérito como errado e infundado, defendendo que suas políticas são essenciais para proteger os usuários contra conteúdo não desejado e spam.

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