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Centro-Oeste

Homem confessa em carta ter matado idoso de 71 anos

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Um homem suspeito de ter assassinado Jair José Gonçalves, de 71 anos, teria escrito uma carta à mão na qual admitiu o crime. No documento, Wanderson Araujo Rodrigues afirma que matou uma pessoa e não demonstra arrependimento.

O corpo de Jair José foi encontrado na tarde de quinta-feira (13/11), na Chácara 74 do Trecho 3 do Sol Nascente, enrolado em um lençol e localizado no quintal da casa, dentro de um galinheiro. A carta foi entregue pelo suspeito a outra pessoa.

Até o momento, ninguém foi detido pelo assassinato de Jair José.

No texto ao qual a reportagem teve acesso, Wanderson menciona que estaria longe quando a carta fosse lida e explica que estava agindo para proteger uma mulher de bom coração.

“Quando virem esta carta, eu já estarei muito longe. Vou esperar a polícia me encontrar para me entregar. Não tenha medo de ir à delegacia. Você não tem culpa, fui eu quem cometeu o crime. É isso. Não tenho mais nada a dizer. Vou aguardar que me prendam, o que não será fácil. Adeus, fique com Deus. Eu amo você”, escreveu o suspeito.

Ele assina o nome no final e justifica sua confissão: “Eu, Wanderson Araujo Rodrigues, matei uma pessoa e não me arrependo. Faço isso para proteger uma mulher de bom coração de problemas.”

Suspeitos

Jair José foi visto pela última vez no domingo (10/11) na companhia de um casal que estava vivendo temporariamente em sua casa. Recentemente, ele havia oferecido abrigo e auxílio aos dois, conforme investigações da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte).

Depois do desaparecimento de Jair José, vizinhos relataram que o casal voltou por várias vezes à residência para retirar pertences. Com base nessas informações, a Polícia Civil do Distrito Federal considera esse casal como suspeito do crime.

O delegado chefe da 19ª DP, Fernando Fernandes, informou que as equipes estão colhendo depoimentos e analisando imagens de câmeras de segurança da região para entender o ocorrido e localizar os suspeitos.

Uma testemunha vizinha da vítima contou que Jair José não era casado, não tinha filhos e morava sozinho, embora algumas pessoas fossem até seu portão pedir dinheiro. A testemunha também afirmou que o idoso não apresentava transtornos mentais nem fazia uso abusivo de drogas ou álcool.

O corpo do idoso foi levado ao Instituto de Medicina Legal para a realização da perícia, que deve esclarecer a causa da morte. A investigação segue em andamento.

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